O lucro líquido da Copel totalizou R$ 504,7 milhões no primeiro semestre de 2012. A receita operacional atingiu R$ 4,56 bilhões, montante 10,6% superior aos R$ 3,66 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. Até 30 de junho de 2012, a Copel desenvolveu um programa de investimentos que totalizou R$ 770 milhões, de um total de R$ 2,25 bilhões previstos para o ano. 

O consumo de energia elétrica no mercado cativo da Copel – formado por 3,99 milhões de unidades consumidoras, atendidas diretamente pela concessionária em 393 municípios – cresceu 4% no primeiro semestre deste ano em comparação a idêntico período de 2011.

Entre janeiro e junho deste ano, esse mercado absorveu 11,671 milhões de MWh (megawatts-horas) de eletricidade. O aumento da demanda por energia na indústria paranaense (2,1%) foi um dos principais responsáveis pelo incremento, uma vez que a classe representa um terço do mercado cativo da companhia.

No primeiro semestre, os custos e despesas operacionais da Copel no semestre cresceram 16,7%, alcançando R$ 3,36 bilhões. Pesaram de forma mais significativa o aumento de 25% na conta a “energia elétrica comprada para revenda” – em função do maior custo com aquisição de energia de Itaipu, dos leilões (CCEARs) e junto à CCEE – e a elevação de 20,9% na conta “encargos de uso da rede elétrica”, decorrentes da entrada em operação de novos ativos no sistema.

Assim, a capacidade de geração de caixa da Copel, que é medida pelo Lajida (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) totalizou R$ 964,1 milhões. O montante é 8,3% inferior ao apresentado no mesmo período do ano anterior (R$ 1,51 bilhão).

Dívida

O total da dívida consolidada da Copel somava R$ 2,23 bilhões ao final do primeiro semestre, representando endividamento de 18,3% sobre seu patrimônio líquido, que alcançou o valor de R$ 12,22 bilhões – 3,4% superior ao registrado no último dia do ano anterior.