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Manifestação de tradicionalistas de Palmeira contra a proibição de provas equestres
Contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu a prática da Vaquejada no nordeste, na última terça-feira (25), em torno de 50 tradicionalistas de Palmeira se reuniram em frente ao Ginásio de Esportes Sebastião Amâncio dos Santos com o intuito de fazer uma cavalgada de protesto. Eles saíram de frente ao ginásio até a Praça Marechal Floriano Peixoto, onde aconteceu um ato contra a proibição de provas eqüestres. Participaram integrantes de seis CTG´s da cidade: Caminho das Tropas, Boi no Laço, Tropeiros do Caiacanga, Fazenda Conceição, Indaial e Presilha da Amizade, que juntos congregam mais de 200 integrantes e mais de cem são laçadores.
Manifesto
Antes da saída para a praça foi lido um manifesto, eles cavalgaram pela marginal da PR 151, depois pela Rua XV de Novembro e seguiram até a praça. Na chegada, foi feita uma oração e houve discurso do Presidente da UTP (União Tradicionalista de Palmeira), Maurício André Stefanello e alguns integrantes tradicionalistas de Palmeira sobre a proibição de provas eqüestres. Durante o ato, foi colado de forma simbólica um manifesto no coreto da praça e o presidente encerrou afirmando que “unidos não vamos deixar que matem a nossa tradição”.
Proibição
Essa decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi devido à solicitação de alguns ambientalistas do Estado do Ceará, que pediam a proibição da prática da vaquejada porque seria um crime contra o meio ambiente. A vaquejada é uma tradição no Estado. Na votação, dos 11 votos, foram 6 favoráveis a proibição e 5 contrários. Se vigorar a decisão, estariam proibidos rodeios que englobam: provas de baliza, três tambores, laço, ranch sorting, tira boi e a vaquejada.
Ocupação em Brasília
Na manhã desta terça-feira (25), vaqueiros e trabalhadores de vaquejadas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na área central de Brasília, para protestar contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu a prática do esporte no país. De acordo com a Polícia Militar, 3 mil pessoas, com 410 caminhões, 1,2 mil cavalos, 53 ônibus e 114 carros participaram do ato. Alguns representantes de Palmeira estiveram participando deste ato.
Lei
No início do mês, o Supremo Tribunal Federal derrubou uma lei do Ceará que permitia a vaquejada no estado com argumento de que os animais sofriam maus tratos. Na vaquejada, os vaqueiros montados em cavalos perseguem e derrubam um boi puxando o animal pelo rabo. Os defensores da prática negam maus tratos e dizem que a atividade é uma manifestação cultural e tradicional.