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Notícia publicada segunda-feira 24 outubro 2016

Alunos desocuparam Cedag na manhã de segunda-feira e à tarde ocuparam o Colégio São Judas Tadeu

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Através de um comunicado feito pelo Conselho Municipal da Juventude, presidido por Waldir Joanassi Filho em conjunto com o Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Dom Alberto Gonçalves, presidido por Valdelirio Pavilaki a partir dessa segunda-feira (24), vão iniciar o processo de desocupação das dependências do colégio e que entre terça e quarta-feira entregarão comando novamente aos diretores do Cedag. Segundo o presidente do ConseIho da Juventude, “imbuídos da intenção de lutar contra os desmandos do governo e seu gesto autocrático na reforma do ensino médio, entendemos que o ato deve ser considerado histórico e ousado, pois nenhuma mudança social acontece com uma população passiva e submissa”.

Ocupação

Nessa segunda-feira (24) por volta das 13 horas um grupo de cerca de 50 alunos entraram no Colégio Estadual São Judas Tadeu para ocupar o estabelecimento de ensino. Os portões do colégio foram fechados e depois abertos para a entrada dos alunos e após muita discussão, eles se dirigiram para a quadra. Uma das alunas comentou sobre a MP 746 e a PEC 241 e sobre saúde, educação e assistência social. E perguntou aos alunos se eles querem ser alienados e que só sairiam dali se a justiça os tirasse e enalteceu que eles só saem com mandado legal.

Já a direção do Colégio São Judas Tadeu adicionou o Conselho Tutelar de Palmeira e a Patrulha Escolar e o Núcleo de Educação foi comunicado para tomar as medidas corretas sobre a ocupação.

O que motivou a desocupação

“Compreendemos e ouvimos de forma democrática as diversas opiniões sobre o assunto, mas afirmamos que a ocupação além de legal é a única forma que os governantes se sintam pressionados e vejam o descontentamento da população com suas atitudes”.

Embora dispostos a permanecer o tempo que fosse necessário, não nos damos por vencidos e nem fraquejamos em nossa luta, apenas tivemos um olhar sensível aos pedidos da sociedade que teme o não fechamento de turmas dos cursos técnicos e conseqüentemente a retirada dos mesmo da plataforma de ensino do maior colégio da cidade, o que acontecerá de qualquer forma caso a PEC seja aprovada”, disse Waldir.

Luta

Comentando sobre a luta disse que “não estamos mortos, nem derrotados, nossa luta continua e estaremos de prontidão, atentos e vigilantes caso a PEC 241 passe para votação no senado. Não exitaremos em efetivar ações mais contundentes e mais duras para expressar nosso descontentamento e para pressionar as diversas esferas governamentais para que nos ouçam. Assim como tivemos a sensibilidade ao desejo da comunidade escolar, esperamos que a sociedade de Palmeira se inteire, participe e entenda o tamanho do risco que corre o nosso país e lute conosco, pois não existe revolução pedindo licença. Assim faremos sempre que for necessário, pois a juventude vive e nunca foi uma das nossas características sentar-se e calar-se diante de desmandos, perda de direitos e opressão. Depois de nós, essa Palmeira nunca mais será a mesma, pois a diferença entre um homem comum e uma juventude guerreira é que os guerreiros tomam tudo como desafio, enquanto um homem comum toma tudo como bênção ou como castigo”, finalizaram Waldir e Valdelirio.