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Política
Vereadores explicam votos sobre prestação de contas de 2005
Na sessão da Câmara Municipal realizada na terça-feira (23), quando foi votado e aprovado em primeiro turno o projeto de decreto legislativo que desaprova as contas da Prefeitura de Palmeira do ano de 2005, o vereador Domingos Everaldo Kuhn (PSC), que votou contra o projeto, disse que nas falhas apontadas e mantidas pelo TCE, em nenhum momento foi constatado prejuízo do dinheiro público, mas sim, erros no envio de informações e equívocos do Tribunal.
Ele completou afirmando que “caso Sanson fique inelegível, o município perderá a chance de ter um representante na Assembléia Legislativa do Paraná como deputado, mesmo assim tenho certeza que ele continuará lutando pelo povo de Palmeira”, disse o vereador.
O presidente da Câmara, vereador Fabiano Cassanta (PR), também justificou seu voto e salientou que tanto ele como outros vereadores, até alguns que votaram pela desaprovação, faziam parte da equipe de Sanson no período e por isso, deveriam saber da complexidade de trabalhar com a gestão pública municipal.
“Se existiram irregularidades, fazíamos parte da equipe e sabemos que em nenhum momento os cofres do município foram lesados naquele exercício pela administração”, salientou Cassanta.
Parecer
Por sua vez, o vereador Mário Wieczorek, que votou pela desaprovação das contas de 2005, disse que seu voto foi baseado no parecer do Tribunal de Contas. “O Tribunal é um órgão técnico que não tem envolvimento político, por isso acredito que no exercício 2005 houveram irregularidades que não puderam ser sanadas”, avaliou Wieczorek.
O Legislativo reúne-se novamente na próxima terça-feira (30), para definir qual será o futuro político do ex-prefeito Altamir Sanson. Se prevalecer a posição da maioria dos vereadores pela desaprovação das contas, o ex-prefeito pode ficar inelegível pelo período de oito anos, impossibilitado de concorrer a qualquer cargo eletivo.