Polí­tica

Notícia publicada segunda-feira 21 setembro 2015

Vereador apresenta emenda a projeto fixando em R$ 1.576,00 o subsídio dos vereadores de Palmeira

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A polêmica foi criada com a apresentação de projeto de lei, de autoria da mesa diretiva da Câmara Municipal, que fixa em R$ 5.500,00 os subsídios dos vereadores de Palmeira a partir de 1º de janeiro de 2017. Muitas manifestações contrárias da população foram publicadas em redes sociais, inclusive com convocação para presença nas sessões do Legislativo para pressionar os vereadores a não aprovar a proposta. Agora, o vereador José Aílton Vasco (PTN) protocolou, na manhã de segunda-feira (21), emenda ao projeto, propondo subsídio de R$ 1.576,00 para os vereadores e de R$ 2 mil para o presidente da Câmara.

O vereador do PTN já havia manifestado sua opinião contrária ao aumento do valor dos subsídios dos vereadores. Concretiza a posição com a apresentação da emenda substitutiva ao projeto da mesa diretiva. “Entendo o quão importante é a função do vereador, entendendo que o mesmo deve ser bem remunerado, entretanto, acredito que o momento em que o pais inteiro se encontra é um momento de crise e que, portanto, não é o ideal para se conceder o referido aumento”, diz Vasco na justificativa de sua emenda.

A decisão por apresentar uma emenda ao projeto da mesa diretiva se deu, segundo Vasco, com base no exemplo de outras câmaras municipais, nas quais os vereadores estão optando por diminuir os subsídios “em respeito à opinião da população e ao momento de crise”, afirma ele.

Quanto ao valor que propõe como subsídio para os vereadores para a próxima legislatura, e que seria recebido por aqueles a serem eleitos no ano que vem, Vasco diz que R$ 1.576,00 é o valor equivalente a dois salários mínimos. A diferença a ser recebida pelo presidente da Câmara, segundo Vasco, seria a verba de representação devida pela função do cargo.

A emenda substitutiva de autoria do vereador do PTN deve ser votada na sessão de terça-feira (22). Se aprovada, o projeto de lei não será votado, mas, caso seja rejeitada, o projeto de lei que fixa o subsídio em R$ 5.500,00 irá a votação.