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Notícia publicada sexta-feira 25 setembro 2015

Público confirma presença na Câmara mesmo com pedido de retirada de projetos

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Apesar do requerimento apresentado pelos vereadores que integram a mesa diretiva da Câmara Municipal, solicitando a retirada da pauta de votações dos projetos de lei que dispõem sobre o aumento dos subsídios dos vereadores e dos vencimentos do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais, a vigorarem em janeiro de 2017, muita gente tem confirmado, em redes sociais, que comparecerá na sessão extraordinária do Legislativo nesta sexta-feira (25), às 19 horas.

Um dos motivos alegados é que os mesmos vereadores que assinam o requerimento de retirada dos projetos podem votar contra e manter na pauta a votação em segundo turno dos dois projetos. Assim, a intenção é manter a vigilância sobre os vereadores e marcar presença, pressionando-os para que nenhuma surpresa aconteça.

Aprovado em primeiro turno na sessão de terça-feira (22), um dos projetos de lei, de autoria da mesa diretiva, propõe R$ 5.500,00 como valor dos subsídios dos vereadores a serem eleitos em 2016 e empossados em janeiro de 2017, bem como R$ 7.900,00 para o presidente da Câmara na próxima legislatura.  O outro projeto propõe valores de R$ 17 mil para o prefeito, R$ 8.500,00 para o vice-prefeito e R$ 6.140,00 para os secretários, também a partir de janeiro de 2017.

A pressão popular na sessão de terça-feira e as ameaças, alegadas pelo presidente da Câmara, vereador Domingos Everaldo Kuhn (PSC),  teriam sido os motivos que levaram Kuhn e os outros membros da mesa – Arildo Zaleski (PSC), Eliezer Borcoski (PSB) e Pastor Anselmo (PSD) – a assinar o requerimento que solicita a retirada dos projetos da pauta de votações da sessão extraordinárias desta sexta-feira.

Convocação

Em um evento criado em uma rede social especialmente para o caso, denominado “Contra o aumento de subsídios dos vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários de Palmeira – Pr”, há convocação para que o público compareça à Câmara Municipal nesta sexta-feira já a partir das 18 horas. Assim, é provável que as manifestações contra os projetos de lei aconteçam em frente à Câmara antes do início da sessão.