Curta você também
Política
Governador Ratinho Junior integra pacto nacional de proteção às escolas
Na terça-feira (18) o governador Ratinho Junior participou de uma reunião com o governo federal, líderes dos demais Poderes da República, governadores e vice-governadores dos outros 25 estados e do Distrito Federal, em Brasília. O encontro foi convocado pela União para o firmamento de um pacto nacional para prevenção e enfrentamento à violência nas instituições de ensino, com estratégias de promoção da paz e combate aos discursos de ódio e extremismo no ambiente escolar.
Nas últimas semanas, a violência nas escolas está no centro do debate devido aos casos recentes ocorridos em São Paulo e Blumenau. Na quinta-feira (13), Ratinho Junior já havia anunciado uma série de ações preventivas do Governo do Estado em um plano integrado envolvendo as secretarias estaduais da Educação e a Segurança Pública para garantir o clima de normalidade nas escolas paranaenses. Entre as iniciativas está a atuação direta de mais 5,6 mil policiais militares nas unidades escolares, um aporte adicional de R$ 30 milhões ao ano para ampliação de 206 para 400 Colégios Cívico-Militares e R$ 8,4 milhões para a implantação de 200 sistemas de videomonitoramento do programa Olho Vivo em colégios estratégicos.
Plano Federal
Durante o encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva agradeceu o apoio de estados e municípios para enfrentamento da crise e encaminhamento de denúncias de potenciais novos casos através das polícias militares e guardas municipais. Ele também convidou os governadores a integrarem uma espécie de conselho nacional sobre o tema ao lado do Executivo Federal, Legislativo (Congresso) e Judiciário (três instâncias). “Precisamos envolver todo mundo nesse processo. Ouvimos a experiência dos governadores e dos prefeitos, assim como ações que já são conduzidas pelo Poder Judiciário”, declarou o presidente. “Não se trata de uma questão apenas de segurança, mas um problema que está no processo educacional e dentro das próprias famílias, por isso precisamos rever a questão da saúde mental das crianças e adolescentes, da regulamentação das redes digitais e para isso vamos fazer novas reuniões com os demais poderes para avançar em soluções definitivas”.
Foto: Jonathan Campos/AEN