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Política
Prevenção ao câncer infantil: Frente Parlamentar reforça compromisso
No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil (23), a Frente Parlamentar da Medicina da Assembleia Legislativa do Paraná aproveitou a oportunidade para reforçar a importância da conscientização, prevenção e do tratamento da doença em crianças e adolescentes.
No Paraná, por lei de autoria do deputado Ney Leprevost (União), coordenador da Frente Parlamentar da Medicina, durante a semana do dia 23 de novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, é realizada a Semana Estadual de Conscientização, Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer Infantil, estimulando ações e promovendo debates com a finalidade de melhorar o acesso aos cuidados de saúde para essa parcela da população.
“Nós precisamos conscientizar a sociedade de que o câncer infantil tem cura e de que é possível, e muito necessário, preveni-lo através de educação alimentar, exercícios físicos, exames frequentes e acompanhamento regular do médico. Além disso, a vacina contra hepatite B também previne contra o câncer de fígado, portanto, vacinar-se é importante para prevenção. O diagnóstico precoce salva vidas”, afirma Leprevost.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), mesmo sendo raro em crianças, o câncer infantil é a causa de morte mais frequente nesta faixa etária, só ficando atrás de acidentes e de doenças infecciosas.
Atualmente, os métodos utilizados no tratamento do câncer infantil garantem altos índices de cura, perto de 85%. Mas, para se chegar nesse patamar, é fundamental o diagnóstico precoce.
Os pais ou responsáveis devem estar atentos aos sintomas como perda de peso, manchas roxas, sangramentos pelo corpo sem machucado, vômitos acompanhados de dor de cabeça, diminuição da visão ou perda de equilíbrio, caroço em qualquer parte do corpo, principalmente na barriga.
Para o triênio 2023/2025 são estimados, a cada ano, 7930 novos casos de câncer em crianças e jovens de 0 a 19 anos de idade. Daí a importância de campanhas para a conscientização e da detecção precoce da doença.
Tão importante quanto o tratamento do câncer em si é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, no seu contexto familiar. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Nesse sentido, deve ser dado suporte psicossocial ao paciente e aos seus familiares desde o início do tratamento.
Foto: Orlando Kissner Alep