Numa ação da Polícia Militar, com participação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), na madrugada da terça-feira (11), foram presos três homens foragidos da Justiça e uma mulher, em uma chácara em Agudos do Sul, na região metropolitana de Curitiba.

Um dos presos foi o assaltante Cláudio Adriano Ribeiro, conhecido por “Papagaio” que tem uma longa ficha criminal. Segundo a Polícia Civil do Paraná, ele os outros três, são suspeitos da tentativa de assalto a um carro-forte em Palmeira, na PR-151, ocorrida no fim da tarde de segunda-feira (10). Na ação, um veículo Toyota Corolla foi roubado e o motorista e o passageiro foram amarrados e deixados num matagal, além de um caminhoneiro que foi ferido de raspão no tórax por um tiro.

Papagaio estava foragido desde dezembro do ano passado, quando conseguiu progressão para o regime semiaberto e, assim como já havia ocorrido em outras situações, fugiu.

Segundo o delegado Arthur Raldi, da Delegacia de Capturas do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) do Rio Grande do Sul, depois de Papagaio fugir havia informações de que ele teria participado de ataques a carros-fortes no estado e em Santa Catarina.

Na década de 1990, Ribeiro ficou conhecido por uma série de assaltos a bancos e carros-fortes com uso de explosivos. O criminoso foi condenado a 53 anos de prisão e começou a cumprir a pena em 1998. Ele foi o primeiro preso a escapar da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), em 1999.

Em abril de 2011, após progredir para o regime semiaberto, Papagaio não se apresentou mais ao albergue onde estava e passou a ser considerado foragido. Na ocasião, criminoso foi recapturado meses depois, em Brusque, em Santa Catarina.

Armamento pesado

Com o grupo, os policiais encontraram uma metralhadora calibre 50, capaz de derrubar um avião de pequeno porte e avaliada em creca de R$100 mil. Também foram apreendidos um fuzil AK-47 e outros armamentos pesados, além de munições, explosivos e 16 coletes à prova de bala, foram apreendidos quatro fuzis de grosso calibre, 14 carregadores, rádios comunicadores e uma caminhonete com placas clonadas, que tinha espaço para colocar um fuzil e dois orifícios para realizar possíveis disparos.

O grupo também estava com um veículo blindado, uma Mitsubishi Pajero adaptada exclusivamente para o encaixe da metralhadora antiaérea. As equipes chegaram até a chácara onde estavam os equipamentos por causa de denúncias feitas ao setor de inteligência do 17.º Batalhão da PM.

*Da Redação: com informações do site G1 Campos Gerais e Sul, Gazeta do Povo e Polícia Militar do Paraná – Fotos: Divulgação PM e Polícia Civil