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Suspeito do desaparecimento de Stefani é solto após indeferimento do pedido de prorrogação da prisão temporária
O principal suspeito no caso do desaparecimento da menina Stefani Vitória Rochinski, um homem que reside em um sítio vizinho ao local onde mora a família dela, já está solto. Ele foi liberado na noite de sábado (12), após ser indeferido o pedido de prorrogação da sua prisão temporária, feita pelo delegado de Palmeira, Rodrigo da Silva Cruz.
A juíza da Comarca de Palmeira, Cláudia Sanine Ponich Bosco, entendeu que não existem elementos que possam incriminar o suspeito, que havia sido preso no dia 7, através de mandado de prisão, dada a sua condição de vizinho da menina e por já ter sido anteriormente indiciado por atentado violento ao pudor.
O suspeito estava detido no Presídio Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, isolado dos demais detentos e incomunicável. Ele foi ouvido pelos delegados e investigadores que atuam no caso do desaparecimento de Stefani, mas não confirmou que tenha qualquer participação. Segundo o delegado de Palmeira, quando foi interrogado, o suspeito respondeu de forma evasiva às indagações e demonstrou-se frio, sem reações.
Foram os cães farejadores usados na investigação que levaram os policiais até a casa do suspeito após cheirarem roupas da menina. As buscas foram realizadas em toda a área das propriedades vizinhas e até mesmo no leito e margens do rio Iguaçu, em aproximadamente 50 quilômetros de extensão, mas nenhuma pista foi identificada. Depois de cinco dias de trabalhos intensos, na manhã da última sexta-feira (11) os trabalhos de busca foram interrompidos.
Agora, as investigações continuam sendo feitas, com ação concentrada do Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (Sicride). Durante toda a investigação do caso, a Polícia conseguiu poucas pistas, mas assim mesmo trabalha em cima de algumas informações que julga relevantes.