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Notícia publicada quarta-feira 17 abril 2024

Polícia Científica do Paraná recebe novo equipamento de análise química de amostras

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A Seção de Química Forense da Polícia Científica do Paraná recebeu nesta semana um novo aparelho que permite a determinação de composição química de amostras recolhidas pelos peritos. O Espectrômetro Portátil de Fluorescência de Raios X (XRF) de alto desempenho vai contribuir para a modernização do parque analítico de forma a aprimorar a qualidade dos laudos periciais. O investimento de R$ 465.163,92 é proveniente de recursos do Governo do Estado.

O novo equipamento atende a demanda de análise de amostras contendo substâncias inorgânicas como fertilizantes, ligas metálicas, joias e solos contaminados com esses compostos, por exemplo. “Essa nova técnica permite a ampliação do escopo de análises realizadas pelo laboratório”, afirma a chefe da Seção de Química Forense, Raquel Vilhena.

Para o manuseio dos novos equipamentos, os servidores da Seção de Química estão passando por uma consultoria e treinamento de três dias para o uso dos softwares, manutenções periódicas e troca de consumíveis (luvas, seringas, papeis indicadores de pH, seringas, por exemplo).

A nova máquina faz parte dos investimentos para ampliar a capacidade de análise da seção de química forense, que em dezembro de 2023 recebeu dois equipamentos que permitem a separação e identificação de compostos desconhecidos em uma mistura (cromatografia gasosa acoplados à espectrometria de massas).

LABORATÓRIO
A Seção de Química Forense é a responsável pelas perícias feitas em drogas ou objetos apreendidos relacionados ao tráfico de drogas e na identificação de substâncias químicas em crimes envolvendo o uso de explosivos, contaminação de solos, águas e outros crimes ambientais, adulterações e fraudes em insumos agrícolas, combustíveis e outros produtos automotivos.

Também efetua a análise de venenos em casos relacionados a homicídios, suicídios ou tentativas de homicídio, bem como em perícias em alimentos e medicamentos, materiais ácidos em casos envolvendo feminicídio, entre outras substâncias químicas diversas.

Foto: Polícia Científica