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Policial
PF combate organização criminosa no Paraná e no Rio de Janeiro
Na manhã da última terça-feira (12/12), a Polícia Federal deflagrou, em Foz do Iguaçu/PR e na cidade do Rio de Janeiro/RJ, a Operação Impuro, a fim de dar cumprimento a dez mandados de busca e apreensão e a nove mandados de prisão preventiva, todos expedidos pela Justiça Federal de Londrina/PR.
A Polícia Federal apura os crimes de tráfico internacional de armas, tráfico transnacional de drogas e organização criminosa. Na ação desta terça-feira, foram presos o motorista, os auxiliares (carregadores e batedores), os intermediários das armas e drogas, o responsável pela empresa de transporte rodoviário, que realizou os fretes, e um vigilante de segurança privada, que fornecia acesso ao grupo criminoso para que pudessem carregar o caminhão frigorífico com os armamentos e as drogas.
A investigação teve início em julho de 2023 a partir da prisão de um homem, no município de Cambé/PR, o qual foi flagrado conduzindo um caminhão frigorífico com grande quantidade de armas e drogas em meio a uma carga de carne suína.
Tal carga seria transportada da região de Foz do Iguaçu até o Rio de Janeiro. Na ocasião do flagrante, foram apreendidos 3380 kg de maconha e 82 armas de fogo, todas de calibre de uso restrito.
De acordo com o apurado, o modo de agir do grupo criminoso consistia em importar armamento e drogas para Brasil por meio da fronteira com Foz do Iguaçu, além de dissimular as mercadorias ilícitas em meio às cargas de proteína animal lícitas, com notas fiscais, conhecimento de transporte eletrônico (CTE) e lacre, e utilizar a cadeia logística do transporte de carga lícita para transportar as armas e drogas dentro de um caminhão frigorífico e remeter esse material à região Sudeste do Brasil, especialmente aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Apesar da ilicitude das armas e das drogas, o veículo utilizado para o transporte estava regular. A empresa proprietária da carga de proteína animal não tinha envolvimento com os fatos e as notas fiscais e demais documentos de transporte eram legais.
Foto: PF