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Notícia publicada quarta-feira 09 maio 2012

Manchas de sangue em camiseta de suspeito pelo desaparecimento de Stefani serão analisadas em laboratório

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Manchas que podem ser de sangue e que estão impregnadas em uma camiseta que pertence ao homem que é suspeito de estar envolvido no desaparecimento da menina Stefani Vitória Rochinski, em Porto Amazonas, ocorrida na manhã da última sexta-feira (3), passarão por perícia no laboratório da Polícia Científica. Esta é a mais nova pista que a polícia que tem para tentar chegar à solução do caso, que vem sendo investigado por delegados e agentes da Polícia Civil. A camiseta de cor amarela, que poderia ter sido usada pelo suspeito no dia em que a menina desapareceu, foi apreendida na segunda-feira (6) e encaminhada para análise nesta quarta-feira (9) e não há prazo para a emissão de um laudo sobre as manchas.

Segundo informou o delegado de Palmeira, Rodrigo da Silva Cruz, que coordena as investigações juntamente com a delegada Valéria Padovani de Souza, chefe da 13ª Sub-Divisão Policial, a análise laboratorial da camiseta do suspeito pode apontar se as manchas são mesmo de sangue e se é sangue humano. Caso isto seja confirmado, será feita uma confrontação entre o DNA do sangue na camiseta e o DNA dos pais de Stefani, que pode confirmar ou não se o sangue é da menina, informou o delegado.

Assim como cães farejadores conduziram a polícia até a casa onde o suspeito mora, em uma propriedade próxima ao sítio onde a família da reside, da mesma forma eles conduziram os investigadores até um rio. Por isso, equipes de busca aquática do Corpo de Bombeiros estão também trabalhando em Porto Amazonas, em busca de algum indício que possa levar à localização de Stefani. Nesta quinta-feira (10), as buscas serão intensificadas no rio e em terra. Cerca de 60 mergulhadores do Corpo de Bombeiros participarão das buscas no rio, nas duas margens e no leito. Em terra, policiais farão mais escavações na área, tentando encontrar algum indício.

Suspeito

Preso na tarde de terça-feira (8), o homem que é apontado como suspeito no desaparecimento da menina está detido em uma cela do Presídio Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa. Ele está isolado dos demais detentos e incomunicável. Segundo o delegado de Palmeira, “trata-se de uma pessoa bastante fria e que responde as perguntas de forma evasiva”. Assim, as dificuldades da polícia na investigação ficam ainda maiores, pois os elementos já obtidos ainda não permitem apontar sobre o que realmente aconteceu com Stefani.