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Policial
Inaugurado oitavo núcleo do Gaeco em Ponta Grossa que atenderá 19 comarcas
Desde o início de agosto, Ponta Grossa e região estão sendo atendidas por um núcleo próprio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público do Paraná responsável por investigações, atividades de combate e ações penais relacionadas ao crime organizado e ao controle externo da atividade policial. Além de Ponta Grossa, a nova unidade atuará em outras 19 comarcas: Arapoti, Castro, Imbituva, Ipiranga, Irati, Jaguariaíva, Mallet, Palmeira, Piraí do Sul, Rebouças, Reserva, São João do Triunfo, São Mateus do Sul, Sengés, Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Tibagi, União da Vitória e Wenceslau Braz.
Esse é o oitavo núcleo do Gaeco do Paraná. Na prática, as oito unidades acabam atendendo o estado todo. “A descentralização faz com que as pessoas, por estarem mais próximas, passem a procurar para denunciar ou pedir providências”, comenta o procurador de Justiça Leonir Batisti, coordenador estadual do Gaeco, ao falar sobre as vantagens de se ter núcleos espalhados pelo estado.
Atuação
O Gaeco foi criado em 1994, inicialmente com o nome de Promotoria de Investigação Criminal (PIC), com atribuições de caráter geral na área criminal. Em 1997, suas funções foram delimitadas com as características mantidas até hoje. Já naquele período, o grupo passou a desenvolver um trabalho importante para o Paraná, especialmente no que se refere ao controle externo. A adoção do nome Gaeco foi estabelecida em 2007 pela Procuradoria-Geral de Justiça. Em abril de 2008, foi instituída a Coordenação Estadual do Grupo de Atuação Especial.
Como acionar o Gaeco
Quem deseja denunciar situações relacionadas ao crime organizado ou ao controle externo da atividade policial pode procurar diretamente os núcleos regionais do Gaeco no Paraná, contatá-los por telefone ou mesmo pela internet. Para ver os endereços e telefones das sedes do Gaeco, clique aqui. Acesse aqui a página dos núcleos na internet. Os denunciantes devem informar apenas nome, e-mail, assunto e dados da denúncia. Por semana, em média, as unidades do Gaeco no estado recebem 15 denúncias, incluindo todos os canais disponíveis (internet, telefone e procura direta).