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Gaeco confirma ter cumprido mandado de prisão em Palmeira na Operação Quadro-Negro
Sem revelar nome nem circunstâncias, pois o caso ainda está em fase de investigação para levantamento de novos elementos, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), braço policial do Ministério Público do Paraná, confirmou, na tarde de terça-feira (15), que cumpriu um mandado de prisão em Palmeira na última sexta-feira (11), além de apreensão de documentos. No mesmo dia, outras sete pessoas foram presas em outros municípios, entre elas o ex-prefeito da Lapa, Paulo Furiati.
No momento, o Gaeco está realizando interrogatórios das pessoas que foram presas preventiva e provisoriamente, bem como fazendo análises da documentação que foi apreendida. A Operação Quadro-Negro foi deflagrada no último dia 11 depois de cerca de quatro meses de investigações. O objetivo da operação é apurar fraudes em licitações feitas por prefeituras na contratação de institutos do setor de educação, utilizando-se de licitações irregulares.
Em Palmeira, o alvo do Gaeco foi o contrato firmado pela Prefeitura Municipal com o Instituto Brasileiro de Arte e Educação, em agosto do ano passado, que previa pagamento de R$ 134 mil por serviços de assessoria e consultoria em educação. O instituto tem endereço na cidade de Timóteo, estado de Minas Gerais. Naquela cidade, duas pessoas foram presas como resultado da Operação Quadro-Negro.
Denúncia
A assessoria de comunicação do Ministério Público do Paraná informou que maiores detalhes sobre a Operação Quadro-Negro, inclusive com nomes de pessoas envolvidas, somente devem ser divulgados após o MP oferecer denúncia à Justiça. No momento, as investigações feitas pelo Gaeco tratam de evidências e suspeitas. Não há prazo fixado para que a denúncia seja formalmente apresentada.