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Policial
Encenação da Guerra do Contestado é realizada pelo terceiro RCC
A encenação da Guerra do Contestado aconteceu na quinta-feira (27) na Sede do 3º Regimento de Carros de Combate, Unidade Militar do Exército, em Ponta Grossa. Cerca de 15 Policiais Militares do 1º Batalhão de Polícia Militar participaram da encenação, promovida e organizada pelo Exército, que reproduziu episódios da Guerra do Contestado.
Evento
O evento foi prestigiado por autoridades civis e militares e enalteceu as figuras do General Tertuliano de Albuquerque Potiguara, herói militar na Batalha de Santa Maria, hoje Patrono da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, e do Coronel João Gualberto Filho, Comandante das tropas do Regimento de Segurança (atual Polícia Militar) durante o “Combate do Irani”, hoje Patrono do 12º Batalhão de Polícia Militar.
Aniversário
A encenação foi realizada como parte das comemorações de aniversário do General Potiguara, a encenação teve, dentre seus objetivos, resgatar valores históricos e promover o sentimento de civismo entre militares e a comunidade da região.
João Gualberto – Herói do Irani
João Gualberto Filho nasceu em 11 de outubro de 1874, na cidade de Recife, Estado de Pernambuco. Em 1890 ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro, graduando-se Alferes em 1894.
Em Curitiba passou a servir no 13º Regimento de Cavalaria. Sendo convidado para ocupar o cargo de Prefeito da Capital, preferiu optar pelo de Comandante do Regimento de Segurança, atual Polícia Militar do Paraná.
Assim em 21 de agosto de 1912, após autorização do Ministério da Guerra, era nomeado Comandante da Corporação pelo então Governador do Estado Dr. Carlos Cavalcanti de Albuquerque. Nesse período de sua vida, irradiou em todos os seus atos a cultura e a paixão pela instrução, introduzindo grandes melhoras no Regimento, elevando o nível intelectual e moral dos homens.
O Coronel João Gualberto foi o comandante das tropas do Regimento de Segurança, na primeira batalha da Guerra do Contestado: o “Combate do Irani”. Foi nessa batalha que o bravo Coronel perdeu sua vida em 22 de outubro de 1912.