O diretor do Departamento de Indústria, Comércio e Turismo da Prefeitura de Palmeira, Alessandro Lima, ficou na mira de bandidos na noite do último sábado (27). Ele foi abordado por dois indivíduos armadas na esquina das ruas Johannes Jansen e Nascin Bacila, na Vila Rosa.

A esposa de Alessandro entrou em contato com a Polícia Militar, relatando que seu marido havia saído de sua casa por volta das 21 horas e não havia retornado até o momento. Ela também contou aos policiais que por várias vezes tentou ligar no celular de seu esposo, porém sem êxito, mas que em determinado momento recebeu uma mensagem de texto a qual dizia “chame a polícia”. De imediato ela realizou a chamada de emergência e informou os policiais sobre o fato.

Alguns minutos depois ela conseguiu ligação com seu marido e o mesmo relatou que havia sido roubado por duas pessoas do sexo masculino, armados de pistolas, os quais obrigaram o mesmo a dirigir seu veículo até a cidade de Curitiba. Alessandro também relatou que os criminosos estavam com seus ânimos bastante exaltados e as vezes agrediam o mesmo fisicamente, com chutes, coronhadas e socos.

O marido também contou que foi abandonado na cidade de Colombo, nas imediações da Rodovia da Uva, onde relatou a situação aos policiais de serviço. O mesmo também informou que os indivíduos levaram certa quantia de dinheiro e um HD externo. Ele também relatou que transitou sob ameaça de uma arma de fogo e em alta velocidade pelo caminho percorrido.

Rede social

Alessandro relatou o caso em rede social, contando detalhes sobre o crime do qual foi vítima.

“Há duas ou três vezes na vida em que você sente que nasceu de novo. Hoje foi uma delas.
Por volta de 20h30min saí para ir até a farmácia de plantão comprar um medicamento, quando no cruzamento das ruas Johannes Jansen e Nacim Bacila, na Vila Rosa, fui abordado por dois cidadãos armados com uma pistola, que me pediram para abrir as portas e se sentaram no banco de trás.

Os indivíduos me obrigaram a levá-los até Colombo, na região metropoblitana de Curitiba. Na viagem, além de muita pressão psicológica pelo fato de ter uma pistola colada na minha cabeça o tempo todo, ainda passei por várias agressões. Soco no olho, chute nas costelas, e ainda quebraram uma garrafa de vinho na minha cabeça.

No porta-luvas eu levava uma certa quantia em dinheiro, a qual eu usaria para pagar um eletricista que fez um serviço pra mim aqui em casa. O valor foi subtraído. Somando com alguns equipamentos que estavam no banco traseiro e à higienização que precisarei fazer no carro, o prejuízo fica na casa dos R$ 1.200,00.

Fora isso, só o susto mesmo. Fica o alerta. Graças a Deus não perdi o carro e muito menos e a vida.”