O delegado informou que a vítima é filha da companheira do acusado e o abuso contra ela teria acontecido há aproximadamente de dois meses. Na ocasião, a mãe da menina estava acompanhando a avó, em hospital da cidade. A menina dormiria na cozinha na casa, mas foi forçada pelo borracheiro a dormir no quarto dele. Quando ela acordou, estava com as calças abaixadas e a blusa levantada.
No dia 10, acompanhada de uma vizinha, a menina compareceu à 40ª Delegacia de Polícia para contar o que havia acontecido. A criança relatou o caso, afirmando que o homem tentou beijá-la na boca e acariciou partes íntimas de seu corpo. Ainda, que no dia seguinte o acusado tentou se desculpar dizendo ter imaginado que a menina fosse a mãe.
Com o mandado de prisão, policiais foram até o local onde Altair se encontrava, em Vieiras, e deram voz de prisão ao acusado. Familiares da mãe da menina disseram que Altair estaria vendendo alguns animais, supostamente para obter dinheiro e fugir, pois já tinha conhecimento que havia sido denunciado à polícia e que poderia ser preso.
Durante a semana, o acusado foi ouvido e negou taxativamente todas as acusações. A mãe da menina também compareceu à 40ª DP e alegou que não tinha conhecimento dos fatos relatados pela filha. O delegado informou, também, que a menina passou por exames no Instituto Médico Legal (IML), em Ponta Grossa, mas que o resultado pode não ser conclusivo devido ao tempo de corrido entre o abuso e o exame.
Judiciário
O inquérito já foi encaminhado ao Poder Judiciário e Altair pode agora ser denunciado pelos crimes de estupro de vulnerável e ato libidinoso. A pena prevista para estes delitos varia de oito a 15 anos de prisão.
Altair Rodrigues, que é natural de Ampere, apresenta antecedentes, pois já esteve preso por um ano e quatro meses na cadeia de Guarulhos (SP), acusado de ato libidinoso e lesão corporal.