Prestes a completar no próximo mês de maio três anos de utilização, o aterro sanitário de Palmeira, construído pela Prefeitura Municipal na localidade de Faxinal dos Silva, no interior do município, já tem pronta para uso a terceira célula para deposição de resíduos. O projeto do aterro prevê a instalação de 15 células para serem usadas durante 30 anos. No entanto, pela média atual de ocupação, é possível que o aterro chegue ao limite de capacidade antes do prazo previsto.

Um dos principais problemas enfrentados pelo aterro sanitário de Palmeira é a deposição de grandes volumes de materiais recicláveis no local. Plásticos, metais, vidros e outros materiais que poderiam voltar ao processo industrial acabam sendo misturados ao lixo orgânico que vai para o aterro. O problema já foi detectado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente e o secretário Jaudeth Ramos Hajar disse que uma campanha para separação de materiais deve ser realizada em breve.

Muitos palmeirenses já separam em casa ou no local de trabalho o lixo orgânico do material reciclável. Mesmo assim, boa parte do material separado acaba tendo como destino o aterro sanitário. A falha está na coleta, que não tem um programa oficial e é feita apenas por terceiros, incluindo uma associação de recicladores que recebe apoio da Prefeitura, porém não consegue fazer a coleta de todo o material reciclável disponível.

Relatos de moradores dão conta que sacos e sacolas contendo materiais recicláveis e colocados em frente às residências são levados pelo caminhão que coleta o lixo orgânico. E o destino de tudo o que é coletado pela empresa que presta serviços à Prefeitura é o aterro sanitário.