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Agrícola
Secretaria da Agricultura mantém previsão de safra recorde de grãos
A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) mantém a previsão de colheita recorde para a safra 2014/15, com um volume de 38,3 milhões de toneladas de grãos – considerando a safra de verão, segunda safra e safra de inverno. De acordo com a estimativa de julho do Departamento de Economia Rural (Deral), a safra esperada para o período é 7% maior que a do ano passado.
Esse levantamento teve reavaliado um acréscimo de 300 mil toneladas para a segunda safra de milho, que deverá render 11 milhões de toneladas, 6% acima de 2014 e, provavelmente, a maior da história para esse período do ano. As chuvas intensas da primeira quinzena de julho deverão prejudicar a qualidade do milho de segunda safra e provocar perdas na produção de trigo. Mas não o suficiente para afetar o resultado da produção em todo o estado, porque o clima pode mudar.
A estimativa para a safra total de grãos 2014/15 leva em consideração a safra de verão, que já rendeu um volume de 22 milhões de toneladas, liderada pela soja. A safra de verão já foi colhida. Pela segunda safra, a estimativa é de 11,7 milhões de toneladas e o principal produto é o milho. O feijão da segunda safra rendeu volume de 389 mil toneladas e escapou da chuva. A produção já está colhida.
Safra de inverno
Resta agora a safra de inverno, estimada em 4,6 milhões de toneladas, tendo como carro chefe o trigo. A safra de inverno depende do comportamento do clima. A previsão de plantio está em torno de 1,3 milhão de hectares.
Cerca de 98% da cultura já foi implantada, sendo que na região Centro-Sul o plantio está mais atrasado por causa das chuvas. Na área plantada, metade das lavouras está em fase de enchimento dos grãos, mais exposta a doenças. Esta situação poderá gerar aumento de custos para o produtor fazer o controle químico ou reduzir a produtividade, com perda de qualidade por causa de grãos mal formados.
Antes das chuvas, 96% das lavouras estavam em boas condições e 4%, médias. No último levantamento feito pelo Deral, 85% das lavouras estão em boas condições, 14% em estágio médio e 1%, ruim.