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Notícia publicada quarta-feira 12 agosto 2015

Programa Mais Médicos registra 21.600 consultas no primeiro semestre

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O relatório de atendimentos do primeiro semestre de 2015 da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Palmeira mostra que os quatro médicos cubanos e dois brasileiros que atendem pelo Programa Mais Médicos realizaram de janeiro a junho cerca de 21.600 atendimentos. Segundo as estatísticas, cada médico realiza aproximadamente 600 atendimentos todo mês.

Hoje, os seis médicos do programa, que é uma iniciativa do governo federal, levam atendimento às regiões mais afastadas do centro e que antes sofriam com a falta do serviço nas suas localidades. Segundo Marcos Levandoski, vice-prefeito e secretário de Saúde, os profissionais que atuam em Palmeira são imprescindíveis para suprir a demanda de consultas nos postos de saúde.

Levandoski lembra que é escasso o número de médicos dispostos a atuar em cidades menores, como Palmeira, e principalmente em localidades do interior, tanto pela distância como pela dificuldade de acesso.  “Os médicos cubanos ganharam a confiança dos palmeirenses, tanto que conseguiram ampliar as consultas e levar atendimento às comunidades mais afastadas”, explicou o secretário.

Todos os profissionais do programa Mais Médicos são clínicos gerais, especialistas em medicina familiar e comunitária. As localidades de Vieiras, Faxinal dos Quartins, Vilinha, Colônia Maciel, Guarauninha, Queimadas, Quero-Quero, Poço Grande, Santa Bárbara, Pinheiral de Baixo e Witmarsum têm atendimento pelo programa. Na cidade, as Unidades de Saúde da Família dos bairros Regina Vitória e Santa Rosa têm atendimento clinico com os profissionais do Mais Médicos.

Antes de iniciarem os atendimentos, os médicos passaram por cursos de capacitação e aulas de português, em Brasília. Em Palmeira, eles acompanharam o trabalho dos médicos residentes até se adaptarem à realidade local antes de iniciar os atendimentos.

Mudança

Segundo o secretário de Saúde, o setor passa por uma grande mudança estrutural, com a construção de oito novos postos de saúde, reforma da Unidade Básica de Saúde da Vilinha e a reestruturação e ampliação do Posto de Saúde Central.

“O primeiro passo é dar condições de atendimento aos usuários do sistema público de saúde, bem como aos profissionais que trabalham no atendimento a este usuário. As reestruturações a os novos postos em construção terão salas de espera ampliadas, consultórios que oferecerão melhores condições de atendimento, além de mobiliário e equipamentos adequados”, explicou o secretário.

Levandoski destaca ainda a grande demanda de atendimentos, que pode chegar a 1.250 usuários por dia, com a distribuição de aproximadamente 750 medicamentos diariamente, além do atendimento médico especializado oferecido pela Secretaria de Saúde. “O município tem a obrigação de fornecer atendimento básico de saúde, mas temos também 12 médicos especialistas atendendo nas mais diversas áreas”, apontou ele.