Professores da rede estadual de ensino estão em greve há 17 dias, em protesto contra as condições de trabalho nas escolas e intenções do governo do Estado em alterar direitos e extinguir o ParanaPrevidência. Na manhã de quarta-feira (25), em Curitiba, uma marcha contra o governador Beto Richa (PSDB) reuniu milhares de manifestantes, entre eles dezenas de professores de Palmeira que se deslocaram até a capital para participar do ato.

Segundo a APP-Sindicato, que representa os trabalhadores da educação, a paralisação não é apenas por salários, mas por condições dignas de trabalho nas 2.100 escolas do estado que não têm, ainda, condições de abrir as portas. Faltam funcionários, professores e recursos para o custeio, que são repassados através do Fundo Rotativo.

Outras categorias do serviço público em greve — como servidores das universidades, Detran, Justiça, Saúde, Agricultura, etc. — engrossaram a marcha contra o governo. Os manifestantes teme pelo futuro de suas carreiras, visto que há risco de confisco do fundo previdenciário de R$ 8 bilhões que pertence aos 200 mil funcionários públicos paranaenses.