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Ponta-grossense Newton Schner Jr. concorre ao Prêmio Rádio MEC 100 anos
Ponta-grossense de talento dos mais notáveis por sua desenvoltura como músico e literato, Newton Schner Júnior, em sua meio juventude adulta aos 37 anos, acaba de nos contemplar como um dos 25 classificados pelo Prêmio Rádio MEC 100 Anos, na categoria de ‘música clássica’. Considerada como a maior rádio desse gênero musical no Brasil, a emissora administrada pela EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) convida a população brasileira para a Votação em Música Clássica às composições selecionadas, em segunda etapa, que ainda deverá ter um terceiro e último momento classificatório. Na parte que nos diz respeito, isto é, a torcida se faz agora para a composição de Newton Schner Jr., intitulada Passeggiata di domenica (Passeio de domingo), que poderá ser votada clicando em https://inscricao-premio.ebc.com.br/index.php/246232 ou ainda pelo site rádios.ebc.com.br / Prêmio Rádio MEC 100 Anos, a votação pode ser feita até o dia 17 de agosto.
Esta edição especial do prêmio, que celebra o centenário da Rádio MEC, vai revelar e premiar obras inéditas de cantores, compositores e instrumentistas de todo o país. O concurso faz parte da programação de aniversário da Rádio MEC, que começou em abril (mês que o termo de criação da então Rádio Sociedade foi assinado) e culminará em setembro, quando a emissora completa 100 anos no ar.
Falar de Newton Schner Jr., primeiro ocupante da cadeira 16 da Academia de Letras dos Campos Gerais, ainda agora, até dispensaria mais alguma apresentação e até novos comentários, mas se torna indispensável atualizar sua performance pelo cenário artístico-cultural ponta-grossense e regional, pelo fato de que aqui ainda não se cultiva a cultura do santo que faz milagre, mesmo porque a Cultura, de modo geral pelos brasis afora, sempre figurou em segundo e até em terceiro plano, no vaivém de gestões pelas três esferas governamentais. Nos últimos anos, entretanto, Ponta Grossa tem vivenciado bons momentos em políticas públicas culturais, especialmente ao longo deste ano em que a cidade comemora 200 anos de emancipação política, embora haja controvérsias entre historiadores de plantão. Apesar da pandemia reinante por dois anos intermináveis, brasileiros de Norte a Sul, Leste a Oeste, mesmo aqueles não tão chegados, tiveram a oportunidade de conviver mais de perto com a produção cultural Brasil e mundo afora disponível em seus diversos segmentos. Mesmo assim, muitas vidas se perderam pelos quatro cantos do planeta, embora a humanidade, de modo geral, tenha permanecido mais em casa e dado a devida importância ao Cinema, Literatura, Música, Teatro, Televisão, etc.
Foto: Divulgação Academia de Letras dos Campos Gerais