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Notícia publicada terça-feira 31 janeiro 2012

PIB de Palmeira pode chegar a R$ 800 milhões em cinco anos

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O processo de industrialização na região dos Campos deve trazer reflexos positivos para a economia de Palmeira. Existe a perspectiva de que o Produto Interno Bruto (PIB) regional dobre no período dos próximos cinco anos, podendo passar dos atuais R$ 3,24 bilhões para R$ 6,5 bilhões. Se o PIB do município crescer na mesma proporção, em 2016 deve atingir mais de R$ 800 milhões.

Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao ano de 2009, o PIB municipal é de pouco mais de R$ 403 milhões, resultado da soma de todos os setores da economia local. Assim, o PIB per capita anual, que é fruto da divisão do PIB pelo número de habitantes é de R$ 12.454,00, o que representa mais de R$ 1 mil por mês para cada habitante. O valor está acima do PIB per capita estadual, que é de pouco mais de R$ 10 mil por ano.

Em Palmeira, o PIB municipal é puxado pelo setor de serviços, que representa 49% do total, com R$ 199.427.810,00. Depois, vem o setor da agropecuária, com R$ 95.814.750,00, ou seja, 24%. Na sequência vem o setor da indústria, que chega a 20%, com R$ 79.704.580,00. Outros setores têm participação de 7% na composição do PIB municipal, com R$ 28.586.710,00.

A confirmação de grandes investimentos industriais na região dos Campos Gerais nos últimos anos está refletindo no aumento do PIB industrial da região e, consequentemente, no PIB total. O incremento do PIB regional deve acontecer com a confirmação de outros investimentos, de empresas como a Klabin – que pretende investir R$ 6 bilhões na região –, a Tetra Pak, que vai construir uma nova unidade em Ponta Grossa, e a montadora de caminhões Paccar, que já lançou a pedra fundamental de sua fábrica, também em Ponta Grossa.

Em Palmeira, estão em fase de conclusão os acordos firmados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente com empresas como a fábrica de colchões Probel, a indústria de gabinetes e armários para informática Nilko, em áreas cedidas no Distrito Industrial, e a unidade de produção de nutrientes animais Focam, além de outras que estão em instalação e devem começar a operar nos próximos meses.