Curta você também
Geral
Paraná lidera contratações de mulheres no Sul do Brasil
O Paraná manteve sua posição de destaque no mercado de trabalho ao liderar as contratações de mulheres no Sul do Brasil nos primeiros cinco meses do ano, de acordo com o Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Com um saldo positivo de 28.282 vagas ocupadas por mulheres nesse período, o estado figura em terceiro lugar no cenário nacional, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.
No Paraná, as vagas ocupadas por mulheres representam 35,04% do total de 80.716 postos de trabalho preenchidos por esse gênero no Sul do país. Santa Catarina contratou 26.800 mulheres, enquanto o Rio Grande do Sul registrou 25.634 postos de trabalho ocupados por mulheres até o quinto mês do ano.
Apenas no mês de maio, o Paraná contratou 2.731 mulheres, mantendo a liderança na região Sul. Esse número representa um aumento de 48,02% em relação a Santa Catarina, que contratou 1.845 mulheres no mesmo período, e um aumento de 57,77% em relação ao Rio Grande do Sul, com 1.731 contratações formais.
O setor que mais empregou mulheres em 2023 foi o de vendas, com um saldo de 7.774 colocações. Em seguida, destacam-se os serviços administrativos (6.174), serviços em nível técnico (5.739) e profissionais de ciências e artes (2.397).
O secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, atribui esses resultados à promoção da igualdade de gênero, inclusão social e ao desenvolvimento econômico do Paraná. Ele ressalta que, historicamente, as mulheres enfrentam desigualdades no mercado de trabalho e são mais suscetíveis à informalidade.
Moraes destaca o impacto significativo dessas contratações no estado: “O saldo do Caged se refere aos postos de trabalho ocupados por mulheres com carteira assinada, o que representa um impacto significativo na economia das famílias paranaenses”. Ele enfatiza a importância de intensificar a promoção de mutirões de emprego e oferecer cursos gratuitos de qualificação e capacitação profissional para aumentar o acesso das mulheres ao emprego formal.
Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN