Curta você também
Geral
Paraná institui Comitê Estadual de Segurança do Paciente
A primeira reunião do Comitê Estadual de Segurança do Paciente do Paraná aconteceu na terça-feira (21), em Curitiba, para discutir ações que promovam a segurança dos pacientes e que garantam a qualidade dos serviços de saúde do Estado. Instituído pela Resolução nº 476/2016, o Comitê também ficará responsável por construir um plano estadual sobre o tema.
“Em conjunto, vamos apresentar e discutir problemas; propor diretrizes, capacitações, notas técnicas, orientações específicas e dar apoio aos núcleos dos hospitais, sempre em busca de uma assistência à saúde cada vez melhor e mais segura para o paciente. Queremos evitar qualquer tipo de erro ou eventos adversos”, ressalta o coordenador da vigilância sanitária estadual, Paulo Santana.
Ações
Programas voltados ao assunto já são desenvolvidos no Paraná desde o início da atual gestão. “As unidades hospitalares do Estado contam com um núcleo de segurança do paciente dentro do próprio estabelecimento para tratar dessas questões. A diferença agora é que o Comitê convida outras instituições para trabalhar em parceria com a Secretaria da Saúde em uma proposta que também envolva a assistência privada”, complementa Santana.
Nacional
As reuniões estão programadas para acontecer trimestralmente. O primeiro encontro contou com a participação da especialista em regulação e vigilância sanitária da Anvisa, Ana Clara Ribeiro dos Santos. “A Anvisa vê essa proposta do Paraná como uma importante iniciativa. Trabalhar de maneira integrada e com um plano estadual estabelecido é um grande passo para evoluir no que diz respeito à segurança do paciente no ambiente hospitalar”, comenta.
De acordo com Ana, a principal orientação da Anvisa é basear-se no diagnóstico dos eventos adversos notificados nos hospitais no Estado e, a partir disso, traçar um plano de ação com metas e indicadores definidos. Ela exemplifica como principais problemas da área as infecções hospitalares, quedas e identificação do paciente, que podem culminar em outras falhas, como aplicação de medicação errada ou erros em cirurgias.