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Palmeira vacina 97,14% da meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite
Terminou na sexta-feira (6), em todo o país, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Palmeira não vacinou 100% da população alvo, mas superou a meta nacional que era de 95%. Das 2.413 doses preparadas, 2.344 foram utilizadas, contabilizando 97,14% de imunização em habitantes do município que estavam dentro da faixa de vacinação.
O melhor desempenho nos grupos de idade foi entre as crianças de três anos de idade, que atingiram 108,89%, o que representou 490 vacinas para as 450 crianças que eram esperadas nesta faixa etária. Entre as crianças de quatro anos, faltaram apenas três doses para chegar à totalidade. Foram 484 crianças para 487 doses, resultando em 99,38%.
Entre as crianças com menos de um ano, Palmeira atingiu 96,27% da meta, com 490 imunizados para 509 doses da vacinas. Na faixa etária de um ano, 443 crianças receberam a vacina, também preparada para 509 pessoas. Esta foi a faixa etária com a pior meta cumprida, contabilizando 87,03 de imunes. Entre as crianças de dois anos, 437 foram vacinadas, sendo que eram esperadas 458, totalizando 95,41% das doses aplicadas.
Porto Amazonas e São João do Triunfo conseguiram superar a expectativa e ultrapassaram os 100% de imunização. Os porto amazonenses imunizaram 330 crianças, enquanto a meta era vacinar 300, o que rendeu 110%. Já os triunfenses tiveram 100,09% de imunização, com 1.167 vacinas para 1.166 crianças esperadas.
Na região dos Campos Gerais, 89,11% das crianças foram imunizadas, sendo que das 46.034 que eram esperadas, 41.022 tomaram a vacina. Arapoti, Ivaí, Jaguariaiva e Ponta Grossa foram as cidades da região que não atingiram os 95% da meta nacional segundo os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde. Os estados e municípios que não conseguirem atingir a cobertura vacinal ideal devem avaliar a necessidade de continuar a vacinação até cumprirem a meta proposta. O Paraná obteve 98,12% de imunização de suas crianças, com 715.698 vacinas das 729.410 que eram esperadas.
Poliomielite
A paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge principalmente crianças de até cinco anos. É caracterizada por quadro de paralisia flácida de início súbito, principalmente nos membros inferiores. Sua transmissão ocorre pelo Poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local favorecem a transmissão.
O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.
Eliminação
O último caso da doença no país foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Embora não haja circulação do vírus no Brasil, neste ano, 16 países registraram casos de paralisia infantil e, em três deles, a doença é endêmica: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Por isso, para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.
A aplicação das gotinhas tem como objetivo manter o Brasil na condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite, estabelecendo proteção coletiva com a vacinação de todas as crianças menores de cinco anos no mesmo período. Esta estratégia também permite a disseminação do vírus vacinal no meio ambiente, ajudando a criar a imunidade de grupo. É importante ressaltar que não existe tratamento para a pólio, apenas a prevenção por meio da vacina.