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Notícia publicada terça-feira 28 abril 2015

Palmeira já atingiu metade das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2015

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Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram definidos em 2000, durante a reunião de Cúpula da ONU, onde líderes de 191 países assinaram um pacto para eliminar a fome e a miséria até 2015. Os oito objetivos abrangem as áreas de geração de renda, educação, gênero, saúde e meio ambiente. O trabalho em prol do ODM, no estado, teve início em 2004 por meio de uma iniciativa do Sesi no Paraná com o apoio de parceiros.

Em janeiro deste ano a Prefeitura de Palmeira assinou o termo de adesão ao ODM, com o objetivo de melhorar a condição de vida da população palmeirense. As oito metas, que no Brasil são chamadas de 8 Jeitos de Mudar o Mundo, são: erradicar a pobreza extrema e a fome, atingir o ensino básico universal, promover a igualdade de gênero e a autonomia da mulher, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde materna, combater HIV/AIDS a malária e outras doenças, garantir sustentabilidade ambiental e estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.

Palmeira já atingiu a meta em cinco categorias: reduzir pela metade, até 2015 a proporção da população que sofre de fome (185,1%), reduzir em três quartos, até 2015, a taxa de mortalidade materna (133,3%), até 2015, ter detido e começado a reverter a propagação do HIV/AIDS (100%), reduzir à metade, até 2015, a proporção da população sem acesso sustentável à água potável segura (145,4%) e reduzir à metade, até 2015, a proporção da população sem acesso sustentável a saneamento e serviços essenciais (163,3%).

Ainda resta reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população com renda abaixo da linha da pobreza, que até o momento atingiu 89%, garantir que, até 2015, todas as crianças, terminem o ensino fundamental (59,6%), eliminar a disparidade entre os sexos no ensino fundamental e médio até 2015 (92,8%) e reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade infantil de crianças menores de 5 anos (45,9%). A categoria com o objetivo de, até 2015, ter detido e começado a reverter a propagação da malária está em 0%, pois não existem registros de tal doença no município.

Campos Gerais

Nos 19 municípios que fazem parte da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG), as metas do 1º ODM, de reduzir pela metade a população abaixo da linha da pobreza e a população que sofre de fome, foram alcançadas.

A meta de reduzir pela metade a população abaixo da linha da pobreza, ou seja, com renda mensal inferior a R$ 140,00, foi atingida em 13. Os outros seis municípios alcançaram mais de 80% da meta. A meta de reduzir pela metade a população que sofre de fome foi cumprida por 17 municípios. O indicador utilizado para o cumprimento desta meta é o número de crianças desnutridas que foram pesadas pelo Programa Saúde da Família.

Paraná

O estado do Paraná alcançou a meta de reduzir pela metade a população abaixo da linha da pobreza, porém ainda são 750 mil pessoas que continuam nesta situação no estado.

O Paraná também alcançou a meta de reduzir pela metade a população que sofre de fome, sendo que, em 1999, 8,2% das crianças menores de dois anos estavam desnutridas e, em 2012, este índice passou para 0,6%.

 

Meta 1 – Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população com renda abaixo da linha da pobreza
Meta 2 – Reduzir pela metade, até 2015 a proporção da população que sofre de fome
Meta 3 – Garantir que, até 2015, todas as crianças, terminem o ensino fundamental
Meta 4 – Eliminar a disparidade entre os sexos no ensino fundamental e médio até 2015
Meta 5 – Reduzir em três quartos, até 2015, a taxa de mortalidade materna
Meta 6 – Reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade infantil de crianças menores de 5 anos
Meta 7 – Até 2015, ter detido e começado a reverter a propagação do HIV/AIDS
Meta 8 – Até 2015, ter detido e começado a reverter a propagação da malária
Meta 10 – Reduzir à metade, até 2015, a proporção da população sem acesso sustentável à água potável segura
Meta 11 – Reduzir à metade, até 2015, a proporção da população sem acesso sustentável a saneamento e serviços essenciais