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Pacientes do interior se aglomeram em frente ao Hospital de Clínicas no primeiro dia de paralisação de médicos
Os médicos do Hospital das Clínicas de Curitiba iniciaram na segunda-feira (28) uma paralisação programada para ir até o dia 31, em repúdio a uma medida provisória do governo que corta os salários dos médicos do serviço público federal. Os casos emergenciais continuarão sendo atendidos, entretanto, de acordo com um informe feito pela direção do HC, ainda na sexta-feira (25), alguns serviços serão afetados diretamente, como consultas ambulatoriais, cirurgias eletivas, procedimentos (de punções, biopsias, etc), e exames complementares realizados por médicos (eletrocardiografia, holter, ergonometria, ecocardiograma, endoscopia digestiva, entre outros).
No Laboratório Clínico o atendimento está normal, assim como em todos os outros serviços que são realizados por profissionais técnicos, bem como para pacientes de Urgência e Emergência, com encaminhamento referenciado, aqueles já internados no Hospital, e ou em tratamento quimioterápico.
Mesmo com a divulgação dos serviços que seriam paralisados a partir desta segunda-feira (28), vários municípios do interior do estado enviaram seus pacientes em vans e ônibus para a capital. A entrada do HC ficou cheia de pessoas que terão de aguardar até o fim da tarde para pegar o transporte de volta para casa.
Pacientes com dúvidas devem ligar para o Hospital de Clínicas, (41) 3360-1800, e informar os serviços em que pretendem ser atendidos, para mais informações.
A medida provisória de iniciativa do governo federal prevê que os médicos que têm hoje uma jornada de 20 horas semanais no serviço público federal, ao ingressarem na carreira teriam que cumprir 40 horas semanais pelo mesmo valor, ou seja, uma redução de 50% na remuneração.
O Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) repudiou a medida provisória publicada no dia 14 de maio, e hoje realiza uma assembleia dos médicos servidores públicos federais para discutir ações de mobilização e intervenções judiciais visando reverter os efeitos da MP.