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Manifestação em Palmeira repudia violência contra professores em Curitiba
A violência contra professores e outras categorias de servidores públicos estaduais em repressão á manifestação que acontecia no último dia 29 de abril, em Curitiba, em frente à Assembleia Legislativa e ao Palácio Iguaçu, gerou manifestações em todo o Paraná. Em Palmeira, na tarde de segunda-feira (4), cerca de 60 pessoas participaram de um ato de repúdio ao que classificam como “massacre”, ou seja, a ação policial contra os manifestantes.
A maioria dos participantes do ato era de professores, mas também estavam presentes funcionários de escolas estaduais e estudantes. Após algumas palavras de ordem e pronunciamentos, os participantes discutiram a continuidade da greve nas escolas estaduais, visto que alguns estabelecimentos já retomaram as atividades normais, fato que também foi criticado porque a APP Sindicato realiza assembleia na terça-feira (5) para discutir se a greve continua ou é paralisada.
Antes da assembleia, em Curitiba, na parte da manhã acontecerá um ato contra a violência e pela democracia. A concentração será a partir das 9 horas na Praça 19 de Dezembro, seguida de marcha até o Centro Cívico. A partir das 14h30, o Estádio Durival de Britto (Vila Capanema) receberá pela terceira vez professores e funcionários de escolas para a assembleia estadual da categoria, que irá debater a pauta da greve e o retorno ou não das aulas.
Violência
Professores que estiveram em Curitiba no dia 29 de abril relataram que a ação da Polícia Militar contra os manifestantes foi marcada pela violência. Eles afirmaram não entender os motivos da “operação de guerra” que começou exatamente no mesmo momento em que começava a sessão da Assembleia Legislativa na qual seria votado o projeto de lei que altera o fundo previdenciário do funcionalismo público estadual.