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Ferrovia que passa por Palmeira deve ter licitação aberta em 2013
A licitação para a construção de nova ferrovia ligando Cascavel a Paranaguá, que tem seu trajeto passando pelo município de Palmeira, deve ser aberta até o final do segundo semestre de 2013. O prazo foi anunciado na segunda-feira (5), em Curitiba, pelo presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, durante reunião do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná. O traçado é uma reivindicação da sociedade paranaense e corrige a proposta apresentada no plano de concessões ferroviárias lançado recentemente pelo governo federal, ligando Cascavel/Mafra/São Francisco do Sul/Paranaguá. A nova ferrovia, que além de Palmeira também tem seu traçado projetado passando pelos municípios de São João do Triunfo e Porto Amazonas, é resultado de estudos feitos pelo governo do Estado em parceria com o Instituto de Engenharia do Paraná. O governador em exercício Flávio Arns disse que a obra é uma necessidade para o Paraná e para o Brasil. “A licitação atende um anseio antigo do setor produtivo e é uma conquista de todos os paranaenses”, destacou.
De acordo com Figueiredo, o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) será feito pela Valec – empresa pública responsável pela construção e exploração de infraestrutura ferroviária no país. A estatal fará tanto o estudo para a construção da nova linha entre o Oeste paranaense e o porto como o da implantação do trecho da ferrovia Norte-Sul que passará pelo Paraná.
O novo traçado entre Cascavel e Paranaguá atenderá as principais regiões produtoras de grãos do Paraná, em especial as de soja e de milho. O ramal vai ampliar a velocidade média de transporte de carga, dos atuais 15 km/h para 65 km/h. Outra vantagem é que será possível aumentar a quantidade de vagões transportados, com um traçado menos íngreme e sinuoso.
Bernardo Figueiredo disse que o novo traçado integra o esforço de investimentos para a eliminação de passivos no setor de infraestrutura e que a expectativa é que a nova ferrovia comece a operar até o fim de 2014. Segundo ele, os paranaenses terão uma ferrovia construída em um ambiente competitivo que vai oferecer ao mercado o menor preço possível. “A ferrovia vai praticar preços competitivos”, afirmou.