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Notícia publicada sexta-feira 03 julho 2015

Escolas municipais realizam projetos educativos com apoio da Sanepar

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As Escolas Municipais Nossa Senhora do Rocio e Professor Gabriel Prestes, com o apoio da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), realizaram projetos educativos no mês de junho em função do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 do mesmo mês.

Na Escola Municipal Nossa Senhora do Rocio, no bairro do Rocio 2, a parceria se estende ao projeto “Se ligue nessa ideia, sem óleo na Rede”, da Sanepar, que tem como objetivo principal evitar que o óleo de cozinha seja descartado de forma inadequada no meio ambiente ou na rede coletora de esgoto e que seja destinado à reciclagem.

Na Escola Municipal Professor Gabriel Prestes, da Vila Rosa, os 20 alunos da professora Elisabete Aparecida Dusi, do 5º ano, através do projeto “Rio Limpo é Vida que Nasce”, desenvolvem e participam, desde o início do ano, de atividades de educação ambiental e ainda trabalham pela recuperação de duas nascentes do município. O projeto tem o apoio da Sanepar, Emater e Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus.

A Unidade de Educação Socioambiental da Sanepar utilizou material próprio para monitorar a qualidade da água e levou os alunos até as margens do rio Forquilha, que corta todo o perímetro urbano da cidade, para acompanhar a coleta de amostras e analisar as características do rio e de suas margens.

“Tem muito lixo, como sacolas, garrafas, fralda, papel de bala, entulho, espuma e até peixe morto”, observa Andrielly Caroline Machiniewski, de 10 anos. “Desde que estou participando do projeto, aprendi muito e incentivo meus pais porque nossas atitudes de hoje, como jogar lixo no lugar errado, podem prejudicar o meio ambiente e nós mesmos mais pra frente”, disse ela.

De volta à sala de aula, os alunos puderam realizar análises colorimétricas nas amostras e observar o grau de impacto da ação humana na qualidade da água através de indicadores físico-químicos. “Esses indicadores podem nos dar uma ideia de como está a qualidade da água. Podemos perceber alterações significativas, como o alto índice de amônia e fosfato, o que reflete o impacto da poluição”, observa a gestora socioambiental da Sanepar, Luciana Garcia. “Mas o rio ainda pode se recuperar, desde que sejam mitigadas ou eliminadas as fontes de poluição”, diz.

Tainá Margraf Gurski, 10 anos, gostou de saber que apesar do comprometimento da mata ciliar e dos impactos da poluição, “o rio ainda tem bastante oxigênio, principalmente por causa das quedas d’água e pode ser recuperado”. A colega Jamily Chula Fagundes, também de 10 anos, conta que desde o início do projeto tem se surpreendido com o quanto atitudes impensadas do ser humano podem prejudicar a natureza. “Fizemos pesquisas sobre tudo o que causa impacto nos rios e uma exposição de cartazes com fotos para alertar os outros colegas da escola, para que cada um também possa fazer sua parte em proteger a água. Temos que cuidar muito bem da água porque ela é a nossa vida”, enfatizou Jamily.