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Notícia publicada segunda-feira 02 março 2015

Caminhoneiros em manifestação realizam ‘buzinaço’ em ruas centrais da cidade

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Dando continuidade às manifestações, caminhoneiros e apoiadores realizaram um ‘buzinaço’ pelas ruas centrais de Palmeira na tarde desta segunda-feira (2). Além das buzinas, os manifestantes soltaram fogos e pintaram frases de protesto nas lonas de algumas carretas.

Alguns comerciantes da cidade, em sinal de apoio aos caminhoneiros, fecharam as portas de seus estabelecimentos por alguns minutos durante a passagem dos manifestantes. Cartazes de repúdio à situação enfrentada pelo estado e pelo país também foram expostos pelos comerciantes.

Os manifestantes realizaram uma concentração em frente ao Ginásio de Esportes Sebastião Amâncio dos Santos, seguiram pela PR 151 até ingressar na rua 15 de Novembro. Da praça Marechal Floriano Peixoto seguiram em direção à rua Conceição, dobraram na rua José  Rigoni e transitaram pela rua Jesuíno Marcondes. Ao cruzarem a rua 15 de Novembro, retornaram à PR 151 e ao ponto inicial de concentração.

Os caminhoneiros continuam protestando contra o aumento do preço do óleo diesel e o valor pago por fretes, que consideram baixos. No caso do Paraná, a categoria também protesta contra os altos preços dos pedágios e os tributos sobre o transporte, como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), por exemplo.

Acordo

Em reunião no Ministério dos Transportes, na quarta-feira (25), o governo federal  comprometeu-se com representantes da categoria a sancionar sem vetos a Lei dos Caminhoneiros, além de não realizar reajustes no preço do diesel pelos próximos seis meses, prorrogar por 12 meses o pagamento de caminhões por meio do Programa Procaminhoneiro e criar, por meio de negociação entre caminhoneiros e empresários, uma tabela referencial de frete. Neste item, os representantes dos caminhoneiros pediram que o governo atue na mediação com os empresários.

Mesmo com estas medidas, caminhoneiros continuam realizando as manifestações, pois consideram que o Governo não atendeu de forma satisfatória a maior parte das reivindicações apresentadas.