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Caminhada contra violência a pessoa idosa acontece nesta quarta-feira
Na tarde desta quarta-feira (15), às 14 horas, acontece a Caminhada do Dia Mundial da Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, promovida pela a Secretaria de Assistência Social, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa. A concentração acontece na praça Marechal Floriano Peixoto e segue em direção à rua Conceição.
Em Palmeira, no primeiro semestre de 2016, já foram registrados 32 casos de agressões contra idosos, sendo os principais por negligência e violência patrimonial, aquela que terceiros se utilizam dos benefícios que o idoso possui. “Esses dados são os que atendemos esse ano, sem levarmos em conta os outros que já estão em acompanhamento”, ressaltou Paola Santos, psicóloga do Centro Especializado de Assistência Social (Creas).
O Dia Mundial da Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa foi instituído em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU), com objetivo de desenvolver uma conscientização mundial, social e política sobre a violência contra a pessoa idosa, e mostrar que ela não deve ser aceita. “Como conselho, queremos disseminar os direitos e alertar contra a violência a pessoa idosa para todo o município, sendo que mesmo com tanta informação, ela ainda acontece”, relatou Gracieli de Paula, assistente social integrante do Conselho.
Índice elevado
Segundo pesquisa publicada na terça-feira (13), pelo jornal Folha de São Paulo, com analise baseada nos dados do Disque 100, houve um aumento de 16,4% de casos de abandono e violência contra pessoas idosas em todo o território nacional.
De janeiro a junho deste ano, o sistema recebeu em média 43 denúncias diárias de casos de violação dos direitos humanos contra pessoas de 60 anos ou mais, somando um total de 16.014 registros.
Os registros mostram que cerca de 77,6% das denúncias são por negligência ou abandono; 51,7% por violência psicológica; 38,9% abuso financeiro e 26,5% violência física.
As mulheres são as que mais sofrem com os casos de violência e na maior parte dos registros o agressor é familiar e até reside com a vítima. Segundo o ministro-chefe de Direitos Humanos da Presidência da República, Pepe Vargas, os dados mostram apenas uma pequena parcela dos casos, sendo que muitos passam despercebidos. “Muitas pessoas ainda não conhecem o serviço Disque 100”, contou ele.