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Banco Central regulamenta normas para trocar notas falsas
O Banco Central divulgou documento que indica como proceder caso o cidadão receba cédulas falsas em saques em caixas eletrônicos, bancos ou no comércio em geral. O órgão alerta que ninguém deve aceitar esse tipo de moeda, pois é oriundo de ações criminosas e, por isso, é preciso estar atento aos sinais de segurança.
No caixa eletrônico
Se o dinheiro suspeito for sacado no caixa eletrônico ou caixa 24 horas, as cédulas devem ser entregues em qualquer agência do qual a pessoa seja correntista e o banco é obrigado a trocar o dinheiro. Isso também vale para os aposentados que não têm conta em banco e sacaram as cédulas suspeitas.
Como as agências têm o registro da movimentação nos caixas, não é necessário apresentar extratos para fazer a substituição. Além disso, também não é exigido o registro de boletins de ocorrência. Basta procurar o banco de imediato.
Segundo o BC, o dinheiro armazenado nos caixas é de responsabilidade dos bancos. Portanto, nas situações em que a falsificação ficar comprovada, as instituições ficam sujeitas a sanções administrativas.
Comércio
Se o cidadão receber dinheiro falso em outras operações, como em compras e vendas no comércio, a recomendação é entregar as cédulas em qualquer banco. Nesse caso, a agência vai registrar os dados pessoais do cidadão, como nome e CPF, e as cédulas serão enviadas em até 45 dias para o Banco Central, que vai analisar o dinheiro em até 20 dias depois de receber o dinheiro.
Se ficar comprovado que ele é legítimo, a pessoa será reembolsada e o dinheiro será creditado na conta corrente. Caso contrário, não há ressarcimento. O processo pode ser acompanhado na página do BC.
Como identificar dinheiro falso
Para saber se o dinheiro é irregular, o Banco Central também indica algumas medidas:
1 – Observar a marca d’água segurando a cédula contra a luz e olhar pela frente da nota e observar na área clara as figuras que representam os animais.
2 – Ao sentir o alto-relevo, você percebe a diferença de tato em algumas áreas da nota, como no numeral do canto inferior esquerdo e nas extremidades laterais da nota.
3 – Sempre que possível, comparar a cédula suspeita com outra que se tenha certeza ser verdadeira.