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Notícia publicada quarta-feira 04 fevereiro 2015

Atraso em nova trincheira no aterro força deposição de lixo de Palmeira em Ponta Grossa

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O lixo da cidade de Palmeira está sendo depositado no aterro sanitário da empresa Ponta Grossa Ambiental (PGA), em Ponta Grossa, apesar de o município dispor de um local para a deposição dos resíduos. Há pouco mais de um mês, a Prefeitura de Palmeira assinou contrato emergencial com a empresa para utilizar o seu aterro, uma vez que o atraso na execução da obra da quarta trincheira no aterro de Faxinal dos Silva atrasou. Assim, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) não emitiu a licença para operação, obrigatória para que o local possa ser utilizado.

Todos os dias, cerca de 15 toneladas de resíduos sólidos coletados em Palmeira pela empresa Zero Resíduos são transportadas até Ponta Grossa, para deposição no aterro da PGA. Segundo o secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Palmeira, Luiz Alfredo Sluzars, o custo da operação é de R$ 115,00 por tonelada depositada. Estima-se que sejam coletadas perto de 400 toneladas por mês em Palmeira, o que resultaria em um custo mensal de R$ 46 mil para a operação.

No ano passado, a Prefeitura de Palmeira realizou licitação, na modalidade tomada de preço, e em setembro contratou a empresa Ida Maria Pizzi Geraldo ME, por R$ 194,5 mil, para construir a trincheira no aterro sanitário. A obra, no entanto, atrasou devido às condições do tempo, segundo informou o secretário de Meio Ambiente, mas já está em fase final. Dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Palmeira mostram que nada foi pago até o momento à empresa contratada.

O engenheiro ambiental Maurício Kincheski, da Secretaria de Meio Ambiente, disse que o pedido de renovação da licença de operação do aterro sanitário de Palmeira foi protocolado junto ao IAP 90 dias antes do encerramento da licença anterior, conforme prevê a lei. Até o momento, porém, o órgão ambiental do governo do Estado não se manifestou a respeito. Assim, a Prefeitura de Palmeira poderia utilizar o aterro com base na licença anterior, devido à omissão do IAP.