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Agrícola
Aipim chama a atenção pelo tamanho em propriedade rural
O aipim, também conhecido como mandioca ou macaxeira , de acordo com a região do Brasil, é uma planta tuberosa com raízes comestíveis, utilizadas tanto para a alimentação humana como animal. Entre as diversas variedades da planta, uma pouco conhecida, o aipim-açu, pelo seu tamanho, é destaque em uma propriedade na localidade do Benfica, no município de Palmeira. É um tipo que apresenta risco tóxico, devido à presença do ácido cianídrico.
O proprietário da área, Aroldo de Bastos, estima que são mais de 70 metros de sistema radicular e a parte aparente da planta, acima do solo, vai além de 3 metros de altura. A raiz desta variedade destina-se mais à alimentação animal, mas também poder ser transformada em polvilho, segundo ele, desde que processada da forma correta.
Com as ramas plantadas há cinco anos, o desenvolvimento da planta foi impressionante desde então, atingindo o tamanho que tem atualmente e causando surpresa até mesmo no agricultor. Bastos conta que, quando criança, conheceu a variedade de aipim em uma propriedade próxima, que também apresentava tamanho fora do comum.
Recentemente, em uma feira de produtos agrícolas, Bastos contou a um técnico da Embrapa sobre o aipim de sua propriedade. Descrevendo o porte da planta, ficou sabendo do profissional que se tratava da variedade aipim-açu, nativa da região Centro Sul do Brasil e que era bastante utilizada pelos indígenas para a fabricação de farinha.
Orquídea
Contrapondo-se ao aipim-açu, na propriedade da família Bastos uma outra planta destaca-se também pelo tamanho. Uma diminuta orquídea atrai a curiosidade pelo seu tamanho reduzido e a beleza típica das bromélias. A delicadeza da flor é atraente, segundo Bastos, que conta ter encontrado a planta no tronco de uma árvore caída à beira do rio, quando de uma pescaria.