Economia

Notícia publicada terça-feira 18 abril 2023

7,8 mil pessoas foram contratadas na região em fevereiro

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A região de Ponta Grossa gerou 7.867 contratações no mês de fevereiro, de acordo com dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados no último dia 29. Em janeiro, os 12 municípios somaram 7.375 admissões.
Do total de pessoas contratadas no período, 58,84% eram homens e 41,26% eram mulheres. O levantamento aponta também que a maior parte das pessoas admitidas (68,88%) tinham o Ensino Médio completo e que 29,71% dos contratados tinham idades entre 18 e 24 anos.
Ponta Grossa e Castro se mantiveram como os municípios que mais contrataram com 4.829, 886 admissões em fevereiro e 4.449 e 780 em janeiro. Já a cidade de Jaguariaíva, que em janeiro foi a terceira que mais contratou com 451 admissões, deu lugar ao município de Palmeira, que registrou 477 admissões em fevereiro.
A pesquisa revela também que indústria, comércio e o setor administrativo além do agronegócio, foram os campos que mais contrataram na região, com exceção para Palmeira, onde o setor técnico de nível médio esteve entre as áreas que mais contrataram.
A Região Geográfica Imediata de Ponta Grossa conta com 12 municípios, são eles: Arapoti, Carambeí, Castro, Ipiranga, Ivaí, Jaguariaíva, Palmeira, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Porto Amazonas, São João do Triunfo e Sengés.

Trabalho temporário
Em fevereiro, a região de Ponta Grossa registrou a contratação de 178 trabalhadores temporários, de acordo com o Novo Caged. O número é maior do que o registrado em janeiro, quando 144 temporários acessaram o mercado de trabalho por meio dessa modalidade.
Robson Bini, gerente da Employer Recursos Humanos de Ponta Grossa, explica que a modalidade é capaz de atender a demanda de diferentes setores, como agronegócio, indústria e comércio, por exemplo.
“As empresas da região têm apostado na contratação de trabalhadores temporários para suprir a demanda por mão-de-obra. Isso porque a contratação, que é feita por uma empresa especializada, se torna mais ágil e menos burocrática”, explica.
O presidente da Associação Brasileira de Trabalho Temporário (Asserttem), Marcos de Abreu, destaca que as empresas brasileiras entenderam a garantia jurídica e a contratação rápida da modalidade e estão se apoiando nela para atender suas demandas.
“O conhecimento jurídico do Trabalho Temporário está permitindo o aumento desta modalidade de gestão de mão de obra a cada ano. Isso nos faz crer, em condições normais, em uma expectativa positiva para o ano de 2023”, diz.
A estimativa da Associação é de que o número de contratações temporárias no primeiro trimestre do ano (janeiro a março) cresça 8% em relação ao mesmo período do ano anterior em todo o Brasil.

Direitos do Trabalhador Temporário
Na modalidade temporária, o trabalhador tem anotação em carteira e os direitos assegurados pela legislação 6.019/1974. Dentre os direitos, estão inclusos pagamento de horas extras, descanso semanal remunerado, 13º salário e férias proporcionais ao período trabalhado. Ele recebe 8% dos seus proventos a título de FGTS e o período como temporário conta como contribuição para a aposentadoria.
Vale ressaltar que na legislação, o trabalhador temporário pode ser contratado por até 180 dias, com possibilidade de prorrogação por mais até 90 dias. A efetivação pode acontecer a qualquer momento desse período. Junto à Previdência, o trabalhador temporário também tem todos os direitos garantidos, desde que se respeite a carência mínima exigida para o pagamento dos benefícios.