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Crescimento acima das médias nacional e estadual coloca Palmeira com alto IDHM
De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Palmeira é 0,718, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) e teve um incremento no seu IDHM de 48,35% nas últimas duas décadas, acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (47,73%).
O IDHM de Palmeira passou de 0,629 em 2000 para 0,718 em 2010 – uma taxa de crescimento de 14,15%, menor do que a taxa de 29,96% registrada na década anterior, quando passou de 0,484 em 1991 para 0,629 em 2000.
O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 45,35% entre 1991 e 2010. Assim, Palmeira ocupa a 1.362ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 1.361 (24,46%) municípios estão em situação melhor e 4.204 (75,54%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 399 municípios do Paraná, Palmeira ocupa a 136ª posição, sendo que 135 (33,83%) municípios estão em situação melhor e 264 (66,17%) municípios estão em situação pior ou igual.
Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,119), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,219), seguida por Renda e por Longevidade.
Desafio
Em 2012, o PNUD Brasil, o IPEA e a Fundação João Pinheiro assumiram o desafio de adaptar a metodologia do IDH global para calcular o IDH Municipal (IDHM) dos 5.565 municípios brasileiros a partir de dados do Censo Demográfico de 2010. Também foi recalculado o IDHM, a partir da metodologia adotada, para os anos de 1991 e 2000, por meio de uma minuciosa compatibilização das áreas municipais entre 1991, 2000 e 2010 para levar em conta as divisões administrativas ocorridas no período e permitir a comparabilidade temporal e espacial entre os municípios.