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Notícia publicada segunda-feira 10 junho 2013

Vacinação contra a paralisia infantil atinge mais de 80% da meta em Palmeira

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A campanha nacional de vacinação contra a paralisia infantil teve seu ponto alto no último sábado (8), quando crianças com idades entre seis meses e quatro anos deveriam ser levadas pelos pais ou responsáveis aos postos de vacinação. Até a manhã de quinta-feira (13), a cobertura vacinal em Palmeira havia atingido 80,13%, com 1.678 crianças já imunizadas dentro da estimativa do Ministério da Saúde de 2.094 que devem receber as gotinhas contra a pólio.

O maior índice de cobertura ficou na faixa dos três anos de idade, com 85,65%, ou seja, 388 das 453 crianças da estimativa foram vacinadas. Já o menor percentual de cobertura ficou na faixa de dois anos de idade, com cobertura de 73,75%, pela vacinação de 340 das 461 crianças apontadas como estimativa pelo Ministério da Saúde.

Nas outras faixas etárias, a vacinação chegou a 80 % entre crianças com quatro anos, sendo vacinadas 392 das 490 estabelecidas como meta. Na faixa de um ano, foram vacinadas 363 das 460 crianças da meta. Já na faixa de seis meses a um ano incompleto, o índice de vacinação ficou em 84,78%, com a vacinação de 195 das 230 crianças da meta.

Crianças com idade a partir de seis meses até menores de cinco anos podem ser vacinadas até a próxima sexta-feira (21), em qualquer unidade de saúde do município, na cidade e no interior do município.

Vacina oral

Não existe tratamento para a poliomielite e somente a prevenção, por meio da vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.

A vacina é extremamente segura e não há contraindicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da mesma. Em alguns casos – como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina –, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.

Casos

O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi em 1989, na Paraíba. As ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão voltadas à manutenção do país livre do poliovirus selvagem. Desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite.

De acordo com a OMS, entre os anos de 2011 e 2012, 16 países registraram casos da doença. A maioria é decorrente de importações do poliovirus selvagem de países endêmicos (Afeganistão, Nigéria e Paquistão) ou de países que restabeleceram a transmissão (Angola, Chade e República do Congo). No ano de 2013 (até 22 de maio), foram registrados 32 casos, sendo 8 no Paquistão, 22 na Nigéria e 2 no Afeganistão. Por isso, para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.