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Educadoras infantis fazem protesto contra o não pagamento de diferenças salariais
Os dois Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Palmeira estão sem atividades de atendimento para as crianças nesta quinta-feira (1º). As 24 educadoras infantis que atuam nos CMEIs localizados nos bairros da Vila Rosa e do Rocio realizam manifestação de protesto contra o não pagamento, por parte da Prefeitura Municipal, de diferenças salariais referentes aos meses de fevereiro, março, abril e maio. Durante a manhã, eles estiveram concentradas na praça Mal. Floriano Peixoto, em frente à Prefeitura, portando faixas e promovendo apitaço.
Segundo as educadoras infantis, o secretário de Educação, Cultura e Esporte, Rogério Schnell, em mais de uma oportunidade, prometeu que as diferenças salariais seriam pagas, mas isto não aconteceu até o final de agosto, junto com o pagamento dos salários do mês. Assim, como já haviam anunciado há mais de uma semana, paralisaram suas atividades e, com isto, os dois CMEIs também estão sem atividades. As diferenças salariais referem-se ao valor do piso nacional dos professores, reajustado este ano para R$ 1.024,00.
Até o mês de fevereiro, o salário da categoria, para 40 horas semanais de trabalho, era de R$ 950,00, enquanto desde o início de 2010 o piso era de R$ 1.024,00. Como em fevereiro o novo valor estabelecido pelo governo federal passou a R$ 1.178,00, este deveria ser o valor que as educadoras infantis passariam a receber a partir de então. No entanto, no mês de maio, a Prefeitura estabeleceu o valor de R$ 1.250,00 como o salário inicial da categoria, visando, com isto, cobrir as perdas acumuladas no período anterior. O valor seria retroativo a fevereiro, mas começou a ser pago apenas a partir de junho, ficando em aberto as diferenças de fevereiro, março, abril e maio.
A Gazeta de Palmeira tentou contato com o secretário Rogério Schnell para que ele manifestasse a posição da secretaria quanto ao protesto das educadoras infantis, mas ele não se encontrava na secretaria na tarde de quinta-feira. O secretário também não atendeu ligações em seu telefone celular.