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Todos municípios dos Campos Gerais reduziram o analfabetismo na última década
Todos os municípios dos Campos Gerais tiveram melhora nos índices de alfabetização na última década segundo dados censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) quando comparados ao levantamento de 2010. Os levantamentos levaram em conta a proporção de pessoas que não são alfabetizadas em relação ao total da população com 15 anos ou mais em cada cidade.
O ranking dos municípios que mais conseguiram ampliar a taxa de alfabetização é liderado por Imbaú. A cidade tinha 16,4% de analfabetos em 2010 e viu o número cair para 9% em 2022, uma queda de 7,3 pontos percentuais no intervalo de 12 anos entre os dois estudos.
Com uma queda de 6,6 pontos percentuais, de 18,3% para 11,7%, Ortigueira ocupa a vice-liderança regional das maiores reduções da população que não sabe ler e escrever. Depois, estão Tibagi (de 12,1% para 6,8%), Ventania (de 15% para 9,9%) e Reserva (de 14,8% para 10,3%).
Já quando a análise é feita a partir dos atuais índices, a menor taxa de analfabetismo em relação ao número geral da população foi identificado em Ponta Grossa, onde 2,3% dos moradores com mais de 15 anos ainda não são alfabetizados. Completam o top 5 dos Campos Gerais as cidades de Palmeira (3,1%), Carambeí (3,5%), Porto Amazonas (3,8%) e Telêmaco Borba (4,1%).
MÍNIMA HISTÓRICA
Quando o recorte dos levantamentos do IBGE consideram toda a população paranaense, a taxa geral de analfabetos no Paraná passou de 9,5% em 2000 para 6,3% em 2010 e 4,3% em 2022.
Além de representar o melhor resultado da história, o índice estadual também está abaixo da média nacional, em que 7% da população não sabe ler e escrever. Entre os estados brasileiros, o Paraná é o 6º com maior proporção de pessoas alfabetizadas.
Foto: Divulgação AEN