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Política
Rede estadual de educação tem vagas para tradutores e intérpretes de Libras
A Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) informa que continua em vigência o Edital nº 119/2023, que prorroga as contratações em regime especial não só para as funções de professores e pedagogos, mas também para tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (TILS). Tradutores e intérpretes são profissionais essenciais para a inclusão dos estudantes surdos, o que promove um ambiente educacional igualitário e uma educação mais eficaz.
Para os TILS, a seleção exige formação acadêmica e exame de proficiência, ou seja, a comprovação da fluência em Libras. A comprovação pode ser feita pelos Centros de Apoio ao Surdo e aos Profissionais da Educação de Surdos do Paraná (CAS/PR), pertencentes à Secretaria da Educação. São realizados anualmente exames de proficiência nos CAS com sedes em Curitiba, Francisco Beltrão, Apucarana, Guarapuava, Maringá, Cascavel e Umuarama.
Já as contratações ocorrem por meio de Processo Seletivo Simplificado (PSS), a depender do número de estudantes surdos matriculados nas escolas da rede estadual der ensino.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) informa que continua em vigência o Edital nº 119/2023, que prorroga as contratações em regime especial não só para as funções de professores e pedagogos, mas também para tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (TILS). Tradutores e intérpretes são profissionais essenciais para a inclusão dos estudantes surdos, o que promove um ambiente educacional igualitário e uma educação mais eficaz.
Para os TILS, a seleção exige formação acadêmica e exame de proficiência, ou seja, a comprovação da fluência em Libras. A comprovação pode ser feita pelos Centros de Apoio ao Surdo e aos Profissionais da Educação de Surdos do Paraná (CAS/PR), pertencentes à Secretaria da Educação. São realizados anualmente exames de proficiência nos CAS com sedes em Curitiba, Francisco Beltrão, Apucarana, Guarapuava, Maringá, Cascavel e Umuarama.
Já as contratações ocorrem por meio de Processo Seletivo Simplificado (PSS), a depender do número de estudantes surdos matriculados nas escolas da rede estadual der ensino.
EXPERIÊNCIA
Jéssica Bonato Melegari Barbosa atua como tradutora e intérprete de língua de sinais há cinco anos. Dois deles foram divididos entre o Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA) Paulo Freire, o Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto e o setor privado. “Na sala de aula, tive boas experiências. Conheci muitos estudantes surdos de quem lembro com carinho. Poder proporcionar acessibilidade em Libras a eles foi muito gratificante”, afirma.
A profissional, integrante do CAS de Curitiba, conta que aprendeu a língua de sinais desde cedo e em casa. “Meus pais são surdos. Nossa comunicação sempre foi por meio de Libras. Desde pequena, estou inserida na comunidade surda. Decidi aproveitar e tornar essa a minha profissão. Até hoje estudo bastante para sempre buscar melhorar. Gosto muito do que faço”, acrescenta.
Junto com outros integrantes do CAS, como Luiz Gustavo Paulino de Almeida e de Katherine Fischer, que é professora bilíngue surda, Jéssica atua na interpretação de reuniões presenciais e em lives, fazendo também as traduções em Libras dos materiais pedagógicos, além da aplicação dos exames de proficiência para os novos tradutores e professores bilíngues, e em formações na área da educação de surdos.
“Professores que compreendem Libras estão mais aptos a adaptar suas abordagens de ensino para atender às necessidades individuais dos alunos surdos, resultando em uma qualidade geral do ensino mais elevada. Por isso é muito importante podermos contar com o apoio cada vez maior de profissionais qualificados para esta missão”, conclui Jéssica.
Foto: Lucas Fermin/SEED