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Informações sobre Operação Quadro-Negro não são divulgadas para não atrapalhar investigações
A Operação Quadro-Negro, deflagrada no último dia 11 pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, com apoio de seus congêneres dos estados de Santa Catarina, Distrito Federal e Minas Gerais, teve confirmado até o momento o cumprimento de oito mandados de prisão preventiva e seis de prisão temporária, incluindo a do ex-prefeito da Lapa, Paulo Furiati. Segundo a assessoria de comunicação do Ministério Público do Paraná, outras informações sobre a operação não estão sendo divulgadas para que não haja comprometimento das atividades investigatórias que estão em curso.
As investigações feitas pelo Gaeco referem-se a fraudes em licitações realizadas por prefeituras para contratação de empresas pertencentes ou ligadas a pessoas que são alvo dos mandados judiciais, que atuam na área de educação, com suspeita de direcionamento do certame licitatório e de sobrepreço e/ou inexecução de serviços, o que geraria o desvio dos recursos públicos contratados. Uma das empresas investigadas, o Instituto Brasileiro de Arte e Educação, que tem sede na cidade de Timóteo, no estado de Minas Gerais, foi contratado pela Prefeitura de Palmeira, em agosto do ano passado, por R$ 134 mil, para prestar serviços de consultoria e assessoria.
Prisões em Minas Gerais
De acordo com notícia veiculada na edição do último sábado (12) do jornal “Diário do Aço”, de Ipatinga, cidade vizinha a Timóteo, duas pessoas foram presas nesta cidade em cumprimento a mandados de prisão resultantes da operação iniciada pelo Gaeco do Paraná. O jornal informa que M.H.M.G, de 45 anos, e M.P.S, 46 anos, foram detidas em Timóteo. Elas teriam ligação com o Instituto Brasileiro de Arte e Educação.
Deputado denunciado
O deputado federal João Arruda (PMDB-PR) disse que só vai revelar para a Polícia Federal (PF) o nome do colega de parlamento que frauda licitações para desviar dinheiro da educação e que, em 2011, ele denunciou ao Ministério da Educação (MEC) pelo envolvimento em fraudes com recursos destinados à educação. Arruda confirmou apenas que o parlamentar em questão é da bancada do PSC.