A Polícia Civil do Paraná (PCPR) atua constantemente no combate a crimes contra administração pública, fraudes a licitação e lavagem de dinheiro através da Divisão Estadual de Combate à Corrupção (Deccor). No Dia Internacional Contra a Corrupção, comemorado no último sábado (9), a PCPR reforça que as investigações de alta complexidade são realizadas com o intuito de obter a materialidade do crime, identificar e indiciar todos os envolvidos.

De acordo com o delegado-adjunto da Deccor, Leandro Farnese, os principais crimes investigados pela unidade são aqueles voltados diretamente à corrupção e todo o tipo de conduta ilícita que gere algum tipo de prejuízo ao erário.

“Então qualquer atuação do agente público que seja diversa da atuação regular dele ou qualquer tipo de atuação de particular, ou de agente público, que tenha lesado o estado diretamente, é uma atribuição da Deccor. Mas, em regra, a atuação é esse tipo de investigação voltada à área de corrupção, seja ela passiva, ativa ou algum tipo de atuação ilícita do agente público”, explica o delegado da PCPR.

A Divisão de Combate à Corrupção na PCPR, possui núcleos em Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel.

CRIMES
Os principais crimes de competência da divisão são as fraudes a licitações e corrupção passiva e ativa. As fraudes são analisadas em três esferas, sendo elas: se existe a participação de um agente público; se o agente tomou conhecimento do fato; ou licitações que são criadas para produzir ganho financeiro e não prestar o serviço, desestruturando o sistema.

O delegado Farnese ressalta que a PCPR conta com o apoio da população nas denúncias contra os crimes de corrupção. “As denúncias recebidas pela Deccor são todas analisadas. A princípio as equipes efetivam levantamentos e análises a fim de verificar a veracidade da denúncia e, uma vez considerada verdadeira a materialidade dos fatos denunciados, a Deccor vai atuar”, complementa.

As denúncias podem ser feitas de forma anônima através do canal 197 da PCPR ou pelo Disque-Denúncia 181.

Durante o registro da denúncia, a pessoa precisa ter cautela e se inteirar devidamente dos fatos, repassando informações verdadeiras e evitando um registro vazio ou falso para não afetar o andamento das diligências policiais.

Foto: PCPR