Agrícola

Notícia publicada segunda-feira 29 outubro 2012

Segunda etapa da vacinação contra aftosa no estado será lançada quinta-feira

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A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, lança na próxima quinta-feira (1º) a segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa, que irá até 30 de novembro. O lançamento será às 10h, no Parque de Exposições Governador Ney Braga, em Londrina. A expectativa é que sejam vacinados 9,5 milhões de cabeças entre bovinos e bubalinos de todas as idades.

O evento terá a presença do secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, do diretor-presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, do diretor-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná – Faep, Ágide Meneguette e do diretor-presidente da Sociedade Rural do Paraná – SRP, Moacir Norberto Sgarioni – parceiros da campanha.

A Adapar está mobilizando entidades da iniciativa privada para que ajudem a conscientizar os produtores rurais sobre a importância de vacinar todos os animais das propriedades, mesmo aquelas que tenham poucas cabeças. “Nesse caso, o produtor pode se unir a um vizinho para compra conjunta das doses de vacinas. Pretendemos vacinar 100% do rebanho para evitar a ameaça da reintrodução da doença no Estado”, diz Kroetz. Os conselhos municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs) vão ajudar a monitorar a vacinação.

Orientação

Os produtores devem levar a nota fiscal da compra das vacinas até a unidade local de sanidade agropecuária, para comprovar a vacinação do rebanho. O produtor deverá declarar todos os animais existentes na propriedade, para a atualização dos cadastros e aumento da segurança da sanidade de sua propriedade e também do município e do Estado.

O diretor-presidente da Adapar explica que vacinar e proteger o rebanho é barato. “Pôr em risco os rebanhos e ser multado por isso, pode sair bem caro”, afirma Kroetz. Após o período de vacinação, e de comprovação das vacinas, os produtores que não vacinarem seus animais serão visitados pelos fiscais, para vacinação compulsória e serão multados em R$ 96,09 por cabeça não vacinada.