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Notícia publicada segunda-feira 08 outubro 2012

Candidato e falso fiscal são detidos na Vila Rosa por fazer “boca de urna” no domingo de eleição

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A disputa acirrada da eleição de domingo (7) em Palmeira não se deu somente no aspecto dos votos, com margens estreitas de diferença na apuração seção por seção. Nos locais de votação, algumas situações provocaram conflito entre candidatos, fiscais e simpatizantes. Em um destes casos, na Escola Municipal Professor Gabriel Prestes, no bairro da Vila Rosa, duas pessoas foram presas porque faziam propaganda eleitoral, a chamada “boca de urna”. O candidato a vereador José Przybysewski (PT), ex-vice-prefeito e ex-vereador, foi detido pela Polícia Militar e encaminhado para a 40ª Delegacia Regional de Polícia.

No mesmo local da Vila Rosa, um cabo eleitoral também foi detido pela PM porque estava fazendo propaganda de “boca de urna” e por falsidade ideológica, visto que se identificou como fiscal de uma coligação. Funcionários a serviços da Justiça Eleitoral e policiais também estiveram em outros locais onde havia suspeitas de “boca de urna”.

Informação divulgada pela assessoria do 4.º Comando Regional da PM (4.º CRPM/Ponta Grossa), por sua vez, registrou 26 prisões na região abrangida, sendo um apreendido, 20 termos circunstanciados, 11 detidos por “boca de urna”, sete por transporte irregular de eleitores, além de 21 outros ilícitos eleitorais.

Estado

A Operação Eleições da PM registrou 302 ocorrências em todo o estado das 8h à meia-noite de domingo (07/10). Foram detidas 328 pessoas, apreendidos 21 adolescentes e emitidos 173 termos circunstanciados. O esquema de segurança da PM contou com mais de 6,8 mil policiais militares, 937 na capital e 600 na Região Metropolitana de Cutitiba e litoral. “Tivemos um dia bastante calmo e as eleições puderam ocorrer com a mais absoluta tranquilidade”, avaliou o secretário estadual da Segurança Pública, Cid Vasques.

As ocorrências foram: 105 bocas de urna, 19 transportes irregulares de eleitores, 23 compras de voto, além de 155 outros delitos eleitorais (uso de celulares, panfletagem, cavaletes em vias públicas, abordagem de eleitores e aglomeração). “As ocorrências estão dentro do previsto. Esta foi uma das eleições mais tranquilas da história. A PM atuou de maneira integrada, apoiando a Justiça Eleitoral”, garante o comandante-geral da PM, coronel Roberson Luiz Bondaruk.