A equipe de Assessoria Pedagógica da Educação Infantil da Secretaria de Educação, as profissionais Elenice Gonçalvez, Vânia Jampier, Tatiana Oliveira e Ana Paula Ferreira Marques, desenvolveram em seu plano pedagógico para educação infantil, que atinge as crianças na faixa dos 3 a 5 anos de idade, o projeto “Vírus do Brincar”. Onde o objetivo principal é voltado a brincadeiras que estimulem o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças.

A proposta consiste em estimular que as educadoras infantis reativem a sua criatividade e transmitam as brincadeiras aos seus alunos. “Como vamos despertar o brincar de uma criança se em nós mesmos não há esse sentimento? Primeiro precisamos despertar em nossas educadoras pra depois seguir aos alunos”, conta Vânia.

Deste modo as educadoras receberam um mascote, dentro de um embrulho de presente, com um alerta: “Cuidado! Risco de contágio”. O material é acompanhado de uma cartilha explicativa, que propõe o desenvolvimento pedagógico em cima de brincadeiras, resgatando brincadeiras antigas, associadas ao conteúdo escolar.

Proposta

Essa proposta auxilia no desenvolvimento intelectual e motor das crianças, como explica Tatiana Ferreira, e possui papel fundamental atualmente quando os pais não possuem muita disponibilidade de interação com seus filhos, assim as crianças conseguem ter tempo disponível para brincar e aprender. “Muitos pais questionam esse modo de ensino, querem avançar etapas fundamentais no desenvolvimento que precisam ser respeitadas”, explica Tatiana.

Lançamento nas escolas e CMEIs

Ao todo cinco centros municipais de ensino infantil – CMEI e outras oito escolas com ensino infantil que integram a rede de ensino do município foram contempladas com o projeto, que realizaram uma apresentação aos alunos com muita brincadeira com os mascotes.

Kessyane Stele, educadora física do Cmei Vereador Rubens Borkoski, conduziu a apresentação do mascote aos pequenos do Pré I – B, que o batizaram com o nome de Rubinho. Para ela a aprendizagem e atenção as brincadeiras tornam as crianças mais participativas e comunicativas entre si e com a sociedade.

Já para a educadora infantil Vanessa Ruppel Ferreira, professora da mesma classe, o projeto desenvolve o lúdico das crianças, além de ser material de apoio no ensino. “Como trabalhamos com crianças de três a quatro anos, o despertar pelo lúdico se faz ainda mais necessário, outra necessidade é encontrada as vezes em falta de brinquedos físicos e materiais, por isso precisamos que as crianças aprendam a brincar com coisas simples, como brincadeiras de roda, cantigas e outras que usam imaginação e poucos recursos de materiais” , ressaltou.

O projeto movimenta o ambiente escolar e também familiar das crianças, como explica a diretora do Cmei, “as crianças vão com o rosto cheio de “manchinhas” realizadas na brincadeira, dessa forma eles irão contagiar seus pais e demais familiares, desde modo toda família começa a interagir mais com as crianças e ambiente escolar”, ressaltou Vanessa Levandoski Pizani.