Policial

Notícia publicada quarta-feira 22 fevereiro 2017

Homem que manteve relações sexuais e matou éguas em 2015 em Palmeira é condenado

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A Juíza de Direito da Comarca de Palmeira, Dra. Cláudia Sanine Ponich Bosco sentenciou no último dia 25 de janeiro o homem que manteve relações sexuais com quatro éguas, das quais três delas foram mortas após as relações.

A soma das penas dos crimes cometidos por Ari dos Santos levaram a condenação do mesmo a uma pena privativa de liberdade de três anos e dez dias, cuja pena será cumprida em regime semiaberto, além da aplicação de multa no valor de R$ 7.039,99.

A Juíza da Comarca levou em conta a gravidade dos crimes cometidos pelo réu e decretou a prisão preventiva dele, entendendo ser necessária a manutenção da ordem pública e pelo risco do cometimento de novos crimes por parte do condenado, como esclarece no trecho de sua decisão: “E é justamente pelos mesmos motivos, que a prisão do réu se faz necessária, antes do trânsito em julgado da presente decisão, para garantir a ordem pública e impedir que a sociedade se valha do exercício da própria razão para fazer a esperada justiça. Ademais, o réu, conhecido inclusive pelo apelido de “eguinha-baia” é pessoa que trabalha no meio rural e tem acesso aos animais, restando fácil o acesso para reiterar a conduta”.

O réu está preso na 40ª Delegacia Regional de Polícia de Palmeira, onde já está cumprindo a pena determinada pela Justiça enquanto aguarda a abertura de uma vaga no sistema penitenciário.

Relembrando o caso

Os crimes aconteceram nos meses de janeiro, junho e outubro de 2015, mas somente no último caso foi possível identificar o autor, que posteriormente admitiu a autoria das demais ações. A polícia localizou o responsável alguns dias após o fato e, portanto não houve flagrante.

Na época as pessoas que se manifestavam queriam que ele fosse preso por estupro e homicídio, porém foi esclarecido pelo delegado que, segundo a lei, não existe homicídio e nem estupro de animal. “De acordo com a lei, esses termos são aplicados apenas a seres humanos. No caso de animais são tratados como morte e abuso, respectivamente”, informa ele.

A Polícia Civil de Palmeira instaurou inquérito, concluiu e encaminhou o procedimento ao Ministério Público, que denunciou o caso ao Poder Judiciário e que acabou na condenação de réu.