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Notícia publicada domingo 06 novembro 2016

Triagem no PA é essencial para qualidade dos atendimentos

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A Secretaria Municipal de Saúde divulgou um relatório de atendimentos prestados de janeiro a setembro desse ano no Pronto Atendimento, localizado anexo à Santa Casa. A média mensal foi de cerca de 2,5 mil, alcançando um pico de mais de três mil no mês de junho, mês no qual há naturalmente um aumento graças à chegada do frio e da propagação das chamadas “doenças de inverno”.

Segundo a coordenadora de atenção secundária do município, Rosilene Mattia Calixto, “muitos problemas poderiam ser facilmente resolvidos nas Estratégias de Saúde da Família, as quais têm a estrutura adequada para atender esse tipo de demanda, mas as pessoas procuram o PA com a falsa sensação de que serão atendidas imediatamente, e não é assim que funciona. Isso porque dentro de um pronto atendimento, a prioridade são as urgências e emergência, como traumas, hemorragias, picadas de animais peçonhentos, etc. Quem chegar lá com uma unha encravada, por exemplo, não poderá ser atendido com a mesma rapidez que um paciente grave”, explica Rosilene.

É necessário fazer um trabalho de conscientização da população, para que o atendimento não seja falho por conta de falta de informações. A Secretaria de Saúde está organizando um material que será em breve distribuído aos cidadãos para que saibam diferenciar as demandas de atendimento, usando a chamada Escala de Machester, que denomina através de cores o grau de urgência do socorro, na qual a vermelha significa que o atendimento é emergencial e imediato, a amarela consta que o socorro é considerado urgente, mas que pode esperar até uma hora. A cor verde traz que o atendimento é pouco urgente e a consulta pode esperar até duas horas para acontecer. Já a azul, significa que o atendimento não é urgente, no qual o paciente pode esperar por até quatro horas, inclusive podendo ser encaminhado até a sua ESF de referência.

Preventivo

As agentes comunitárias de saúde também fazem o trabalho preventivo nas residências, tanto para ajudar no controle quanto no encaminhamento adequado de pacientes de risco, como gestantes, grávidas, idosos e crianças. A coordenadora aconselha ainda que, antes de procurar o atendimento, o paciente entre em contato com o PA para se orientar da melhor maneira, através do telefone 3252-3435.